25 maio 2016

Ninguém Explica Deus

Baseado na música de Gabriel Guedes, "Ninguém explica Deus", exponho uma poesia...

"Ninguém explica Deus...

Pode ser amado, adorado, exaltado
Mas ninguém explica Deus...
Pode ser teorizado, buscado, encontrado
Mas ninguém explica Deus...

Ainda que toda sabedoria, de toda ciência, pudesse falar de Deus com profundidade, 
Ninguém explicaria Deus...
Ele pode ser ouvido, sentido, compreendido o se amor
Mas ninguém explicaria Deus...

Revelado, conhecido, convivido
Mas quem poderá explicar a Deus...
Tocado, compartilhado.
Mas, ninguém explica a Deus...

O que nos resta é descansar, confiar e esperar
E não tentar explicar Deus...
O que nos resta é crer, obedecer, caminhar
E não tentar explicar a Deus...
Então, aquietemos, e saibamos que Ele é Deus

E nós, obras de Suas mãos, o glorifiquemos
E nossas vidas, ainda que não expliquem a Deus
Sejam reveladoras de Sua Graça e Verdade
Sejam cartas abertas, escritas pelo Espírito
Afinal, ninguém, ainda que tente, explica Deus."

https://www.youtube.com/watch?v=PGxXBcqaH_M

03 julho 2015

Por Geremias do Couto

Antes de introduzir os argumentos, sou favorável que a prática de crimes seja punida independente da idade, com a devida gradação que leve em conta as circunstâncias na consecução do ato. Como a proposta aprovada pela CCJ da Câmara dos Deputados, sem caráter terminativo (tem de percorrer, ainda, um longo processo para que, em sendo aprovada, receba a sanção - ou não - do Executivo), prevê apenas a redução da maioridade penal para 16 anos, conta com o meu apoio irrestrito por tratar-se de meio-termo, a meu ver, entre o ideal e o possível

Sei que a matéria é complexa e gera muitas paixões entre os que a discutem. Mas podemos, com equilíbrio, debatê-la sem desqualificar quem se opõe à tese que defendo, deixando o debate apenas no campo da argumentação. Como cristãos, não temos outra saída, senão começar pela Bíblia. Ela tem de ser o nosso ponto de partida para uma análise menos passional. Temos de considerar, também, os pressupostos com os quais a lemos. Os meus partem do conceito que ela é a inspirada Palavra de Deus, inerrante, que contém todos os princípios a serem aplicados à vida.

A primeira questão da qual não podemos fugir é a natureza decaída do homem, que atinge a todos, sem exceção. Nisso concordam calvinistas e arminianos: a depravação total. A nossa inclinação é má e muito influenciável pelas pressões do meio. Costumo dizer que, se as nossas conversas de alguns dias à noite com os nosso travesseiros ganhassem a realidade, o mundo já teria sido destruído pelo desejo de vingança que muitas vezes nutrimos em nossos corações. Crianças, adolescentes e jovens, quando chegam à idade da consciência, passam a viver o mesmo processo. Nesse sentido, não se distinguem dos adultos, embora os seus conceitos de vida possam, ainda, não estar bem cristalizados. Ou seja, é a natureza decaída que resulta nos atos mais perversos do ser humano. 

Outro ponto a considerar é que Deus instituiu a autoridade, entre outras razões, como uma espécie de "freio" para a maldade do homem. Romanos 13 não discute o mal uso que se faz dela, mas a sua finalidade. O propósito, como bem diz o texto, não é aterrorizar quem pratica as "boas obras", mas punir os que fazem o mal. As leis, portanto, não têm em si mesmas o poder "gracioso" de restaurar as pessoas, mas de puni-las, caso violem o que elas preceituam. Quem incorre em sua violação, só estará "livre", do ponto de vista legal, após cumprir a sentença imposta. Esperar que transformem o mundo num "paraíso" isento de maldade, é não compreender a natureza das leis e nem a natureza decaída do homem. Elas, em tese, existem para "frear" o mal, repito, mas não têm o poder de extingui-lo.

Com isto em mente, temos de compreender que leis são criadas como resultado das transformações sociais, impondo à autoridade ajustar o sistema legal às necessidades do tempo. A meu ver, se não for possível normatizar a penalização independente da idade, a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos, passa a ser a solução mais adequada ao atual momento do país, onde menores de 18 anos cometem os crimes mais hediondos, são apreendidos em sistemas chamados socioeducativos, mas zeram a ficha quando alcançam a maioridade. É desse estratagema que se valem os criminosos de maioridade: não só levam os menores a praticar crimes, mas transferem a eles os seus atos criminosos como forma de se esquivarem da responsabilidade penal, já que, completados 18 anos, as anotações contra esses jovens criminosos serão apagadas. A redução da maioridade penal ajudaria a corrigir essa anomalia jurídica.

Outros há que apelam para o nosso deteriorado sistema carcerário como argumento contra a aprovação da PEC da maioridade penal. Mas a ser assim, temos de trazer de volta para casa todos os doentes internados em nosso péssimo sistema de saúde, onde muitos morrem por falta de atendimento qualificado e urgente, além de abrir as grades para soltar todos os presos pela omissão do Governo em realizar uma gestão de excelência em suas responsabilidades constitucionais. Vale, aqui, como princípio, o que Jesus disse noutro contexto aos doutores da lei do judaísmo nesta paráfrase: "Vocês são eficientes em exigir o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, mas se esquecem do juízo, da misericórdia e da fé. Façam estas coisas, mas não se esqueçam daquelas". Em outras palavras, uma coisa não anula a outra. Que os sistemas sejam aperfeiçoados, aprimorados, mas também se adequem as leis às necessidade do nosso tempo.

Por fim, sem esgotar o tema, por óbvio, afirmar que a aprovação de tal lei significa decretar a falência da igreja em seu papel restaurador soa falacioso. A prevalecer o raciocínio, teria falhado, também, em relação aos adultos, pois há muitos encarcerados que se chamam Daniel, Eliseu, Isaías, Ezequiel, Lucas, Tiago e outros nomes bíblicos, os quais foram dados por seus pais a esses prisioneiros sob a influência da fé cristã. O que precisamos é aprender a separar o papel do Estado do papel da igreja. Apenas como exemplo, a conversão de alguém na cadeia, embora acerte a sua vida com Deus, não serve de atenuante e não o livra de cumprir a sentença, segundo o que está normatizado em nosso sistema jurídico. Cite-se de passagem que para uma população de cerca de 202 milhões de pessoas, conforme dados de 2014, a nossa população carcerária é de cerca de 800 mil pessoas, que representa menos de 0,5%

Sem deixar, portanto, de reconhecer que a igreja pode fazer muito mais no sentido de "fermentar" a massa e contribuir para a transformação das pessoas pelo poder do Evangelho, cabe à autoridade, em seu papel concedido por Deus, cumprir a sua missão de promover o bem e "frear" o mal com leis que punam em graus diferentes aqueles que são passíveis de sofrer o efeito da mão restritiva do Estado.

Retirado do site 
http://www.pulpitocristao.com/2015/04/porque-sou-favor-da-reducao-da.html

30 setembro 2011

O QUE SIGNIFICA OS “EU VIM” DE JESUS?


Jesus declarou por várias vezes “Eu vim”. E,afinal, Ele veio mesmo, pois desceu do céu, nasceu da Virgem Maria, e cresceu, tornando-se um homem santo, grande mestre, profeta, e cheio do Espírito Santo! E como tal Ele fez muitas coisas! Dentre elas destacamos inicialmente sua afirmação em Marcos 1.38: Jesus, porém, lhes disse: Vamos a outros lugares, às povoações vizinhas, a fim de que eu pregue também ali, pois para isso é que eu vim. E este é o primeiro “Eu Vim” de Jesus que estudaremos.

Olhando para os Evangelhos Sinóticos, percebemos que Ele veio falar claramente a respeito da mensagem do Pai. Uma coisa que não se pode deixar de compreender na missão de Jesus é a de Pregar a Palavra (Mc 1.14; Mt 11.5; Lc 8.1) .

Jesus sempre evangelizou, anunciando graça, anunciando nova chance, anunciando perdão, anunciando o amor de um Pai que não se esqueceu da humanidade (Lc 15.24). A própria encarnação, vida e morte, e ressurreição de Jesus, são o anúncio, o Megafone de Deus a nos dizer: Eu os amo, e quero lhes dar vida, sendo esta eterna!

Que ouçamos a pregação de Jesus, e que ela se propague a outros por meio de nossas vidas, para glória de Deus Pai, amém!

Rev. Cleber B. Gouveia

09 março 2011

JESUS NOS FAZ DAR MUITOS BONS FRUTOS!

Eu sou a videira, e vocês são os ramos. Quem está unido comigo e eu com ele, esse dá muito fruto... João 15. 5

O ensino de Jesus é claro: seus discípulos serão conhecidos por seus frutos. Contudo, erramos ao ler este texto considerando que dar frutos é somente fazer a Igreja crescer numericamente. E como cremos nisto!

Ainda que crescer numericamente seja consequência dos frutos produzidos pelos verdadeiros ramos (At 2.47), há de se discernir o risco de crescermos em número de membros e dízimos, e não termos nenhum fruto – ou nenhum fruto bom. Sim, pois o Senhor Jesus afirma nos Evangelhos que há, além da infertilidade, dois tipos de frutos: o Bom e o Ruim (Mt 7.15-20 e Lc 6.43-45). Podemos, portanto, ter Igrejas infrutíferas, ou cheias de frutos nem sempre agradáveis aos olhos do Senhor. Ambas serão cortadas e queimadas (Mt 9.19 e Jo 15.6)!

Desta forma, é urgente ter em mente algo muito claro: somos chamados a ser frutíferos, mas o fruto não pode ser qualquer um. Deus tem para Si uma boa árvore plantada, e esta é uma Videira cujos ramos produzem muitos frutos bons, para a manifestação gloriosa do Pai em suas vidas, amém (Jo 15.8)!

Mas como podemos produzir muitos frutos bons? João 15 é revelador: 1) precisamos estar ligados a Jesus Cristo, pois só os que estão nEle produzirão muitos e bons frutos (v.4 e 5); 2) a Bíblia é a ferramenta usada por Deus para nos limpar e nos fazer dar frutos contínuos: precisamos obedecê-la (v10); 3) ser uma Igreja frutífera é escolha de Deus, e não nossa, e os ramos da Videira Verdadeira dão frutos que não se estragam (v.16); 4) tudo está fundamentado em Seu amor ao Pai e a nós, e em nosso amor para com Ele e para com Sua Palavra, e de uns para com os outros (vv. 7-10, 12 e 17).

Por isto, discípulos(as) do Senhor Jesus Cristo, ramos da Videira Verdadeira, produzam muitos frutos! E, com uma vida cheia do fruto do Espírito, façam as mesmas obras de justiça, paz, amor e verdade que Ele fez, hoje e sempre, para louvor da Sua glória no Pai, amém (Fp 1.11)!

Rev. Cleber B. Gouveia

06 janeiro 2011

O que os evangélicos militantes e os novos ateus têm em comum


Por razões óbvias, ateus e evangélicos, muitas vezes se encontram em lados opostos na batalha cultural travada no mundo. A ascensão do “Novo Ateísmo” veio através dos livros campeões de venda de Richard Dawkins e Christopher Hitchens. Do outro lado, o ressurgimento dos “Evangélicos militantes”, representados nos EUA pelo Tea Party e em todo o mundo por vários outros grupos que misturam religião e política, inflamou as tensões entre os dois grupos.

Mas essa nova geração de ateus e evangélicos podem ter mais em comum do que gostariam de admitir.

Por exemplo, alguns membros do Novo Ateísmo fazem proselitismo de suas crenças com o fervor, em alguns casos até com a mesma fúria, que em nossa cultura são mais frequentemente associadas aos evangélicos. Desde a campanha publicitária internacional feita em ônibus que negavam a crença em Deus, chegando a eventos em universidades onde os alunos eram estimulados a trocar suas Bíblias por revistas pornográficas, alguns ateus não se contentam mais com uma abordagem do tipo “viva e deixe viver” quando se trata de religiosos. Pelo contrário, eles estão ativamente tentando “converter”, ou talvez a melhor palavra seria “desconverter”, as massas.

Em outubro deste ano, Christopher Hitchens declarou a uma multidão na Universidade de Toronto, “Acho que a religião deveria ser tratada com zombaria, ódio e desprezo; e creio que estou certo.” Ele afirmou ainda: “Se eu dissesse a um protestante, um pentecostal ou um muçulmanos, que pelo menos eu respeito a crença deles, eu estaria mentindo”

Claro que nem todos os ateus concordam com essa abordagem “evangelística” de Hitchens.

Paul Kurtz, um ateu mais tradicional, preocupa-se com a retórica de Hitchens, Dawkins e de outros, pois isso poderá fazer o movimento retroceder: “Eu os considero ateus fundamentalistas. Eles são anti-religiosos, mas infelizmente eles são maldosos. Sem dúvida são bons ateus e pessoas muito dedicadas que não acreditam em Deus. Mas quando alguém passa por essa fase agressiva e militante do ateísmo, acaba fazendo mais mal do que bem”, afirma Kurtz.

Eu não consigo deixar de ver a ironia disso. Parece que alguns dos novos ateus estão incorporando as mesmas características que muitas vezes condenaram nos evangélicos: intolerância, dogmatismo, até mesmo a tendência da igreja em gerar divisão. Parece que tudo pode ser transformado em uma religião, até mesmo a anti-religião.

Mas não devemos ter prazer em apontar o cisco no olho dos ateus, enquanto uma trave parece continuar firmemente alojada em nossos próprios olhos.

A crítica mais comum feita aos ateus é que eles estão procurando viver “acima de Deus”, sem se importar com a existência ou os mandamentos de uma divindade. O problema é que os ateus trocaram a visão teísta do universo pela visão humanista. Ou seja, um mundo no qual o propósito da vida e a verdade são definidos apenas pelo indivíduo ou, na melhor das hipóteses, pela sua comunidade. Essa postura arrogante em relação a Deus é a essência do pecado evidenciado em Lúcifer, Adão, os moradores de Babel, e todos os outros que procuram ter algum poder sobre o Criador.

A solução, apontam muitos dos que possuem uma visão evangélica do mundo, é abraçar uma vida humilde, “sob Deus”, que submete-se aos mandamentos divinos.

Esta divisão entre viver “acima de Deus” ou “sob Deus” é o que tem gerado um grande número de conflitos culturais no tocante ao casamento homossexual, aborto, pesquisa com células-tronco, exibição pública de símbolos religiosos, oração nas escolas, e até a decisão de manter o nome de Deus nas notas de dinheiro e na Constituição Federal.

Mas em suas tentativas de fazer o país inteiro obedecer “os mandamentos de Deus”, os evangélicos não tem trocado o Evangelho de Jesus Cristo por um evangelho da moralidade? Nesse processo de imposição, muitos evangélicos serão culpados do mesmo erro que atribuem aos ateus. Ou seja, a busca de uma posição de autoridade acima de Deus!

Deixe-me explicar com alguns exemplos.

Logo após os ataques terroristas de 11 setembro de 2001, um líder evangélico americano fez uma declaração impensada. Ele foi obrigado posteriormente a desculpar-se:

“Eu realmente acredito que os pagãos, os defensores do aborto, as feministas, os gays e as lésbicas estão constantemente tentando fazer com que seu estilo de vida alternativo acabe secularizando a América. Eu aponto o dedo na cara deles e digo: ‘você contribuíram para que isso acontecesse’ “.

Infelizmente, esses tipos de julgamentos não são raros. Outros líderes fizeram comentários semelhantes após o furacão Katrina, em 2005, e também depois do grande terremoto no Haiti no início deste ano. Segundo a lógica desses discursos, presume-se que a maneira de prevenir ataques terroristas e catástrofes naturais é ganharmos a afeição e proteção do Todo-Poderoso através de um comportamento moral, orações diárias, defesa dos valores tradicionais da família e frequencia na igreja.

Esta abordagem de “vida sob Deus” também se aplica a indivíduos. Inúmeros adolescentes evangélicos têm aprendido que devem absterem-se de sexo antes do casamento para que Deus abençoe sua vida sexual após o casamento. Os pais evangélicos defendem que uma educação “bíblica” certamente resultará em filhos obedientes e de bom comportamento moral. Já aconselhei um empresário de minha igreja que estava desesperado. Ele acreditava que se deu generosamente para a obra de Cristo, Deus tinha obrigação de prosperar a sua empresa. Ele deu, mas, aparentemente, Deus não o abençoou.

O problema dessa cosmovisão de “vida sob Deus”, além do fato óbvio de que ela não funciona, é estar baseada no medo e no controle, não no amor. O que leva muitas pessoas a adotar tal abordagem não é amor ao Criador, mas um desejo de controlar a Deus como um meio de sobreviver e de prosperar. Neste universo irreal, Deus se torna apenas um meio para chegar-se a um fim e não um fim em si mesmo. Algumas culturas antigas sacrificavam uma virgem no vulcão. O evangelicalismo conservador contemporâneo, com sua visão de “vida sob Deus”, difere muito pouco dessas tentativas humanas de controlar o divino. Porém, agora através do ritual da moralidade e da manipulação dogmática dos outros.

A grande ironia é que, embora afirmando submissão a Deus, os defensores de uma “vida sob Deus” estão realmente buscando o controle através de sua religiosidade. Ore X, sacrifique y, evite Z, e as bênçãos de Deus estão garantidas. Este foi o erro dos fariseus, que tentaram reduzir Deus a uma fórmula controlável, previsível e até mesmo desprezível. Alguns evangélicos condenam os ateus por exaltarem-se acima de Deus, sem perceber que podem estar perigosamente perto do mesmo pecado, embora ele venha a se revelar de uma maneira mais piedosa.

Não ache que estou chamando todos os evangélicos de hipócritas. Eu sou evangélico, e apesar dos muitos problemas associados com esse termo, não o abandonei como alguns já fizeram. Além disso, há muitos de nós que reconhecem o perigo de trocar a mensagem do Novo Testamento por uma falsa mensagem de moralidade nacional.

Por isso, acredito que tanto os novos ateus (defensores da vida “acima de Deus”) e os evangélicos militantes (defendendo a vida “sob Deus”) possuem uma visão de mundo e valores muito mais parecidos do que qualquer um deles gostaria de admitir. De certa maneira, são como as duas faces da mesma moeda. É preciso estarmos atentos.

[Nota do tradutor: Embora escrito para um contexto norte-americano, a premissa é igualmente válida para alguns movimentos no Brasil]

Skye Jethani é editor-chefe da revista Leadership e autor de The Divine Commodity: Discovering a Faith Beyond Consumer Christianity. [Descobrindo uma fé além do cristianismo consumista].

Texto e foto retirados do site: http://www.pavablog.com/2010/12/31/30324/