Minha confissão: creio em avivamentos. Creio que Deus se manifesta com sua presença incomum em tempos de escassez e crise. Creio que o Espírito Santo pode fazer triunfar os que antes caminhavam em derrota. Creio que uma igreja fadigada e em declínio pode viver momentos de profunda renovação. Creio que pastores num processo de desistência podem ser novamente restaurados para um ministério frutífero. Creio que crentes desanimados e descomprometidos podem ser abruptamente tomados por consciência e reconhecimento de pecados. Creio que podem viver experiências espirituais que mudem radical e irreversivelmente suas concepções sobre a vida espiritual. Creio que um crente renovado, um pastor inflamado pela presença e poder do Espírito e uma igreja avivada, podem “perturbar” uma cidade. Creio em despertamentos. Creio que se Deus tem algo a realizar na terra usará seu povo. Se usará seu povo, tratará com ele. E o levará a se humilhar no pó, a orar com lágrimas, a buscar sua face e não suas mãos, a reconhecer seus caminhos tortuosos e fazer “caminhos retos para os pés...” (Hb. 12.13). Creio que o avivamento incendiará a igreja, e a igreja será instrumento para despertar o bairro, a cidade e a nação. Mas, por que afirmo minha crença em avivamentos? Porque os saduceus modernos continuam à espreita. Porque existem aqueles que não crêem na ressurreição. Ressurreição é avivamento. Existem os que zombam dos que partilham de uma expectativa de que o estado de apatia mórbida pode ser, por obra da graça, revertido em vida. Robert Coleman diz que a palavra avivamento “no Novo Testamento significa ressuscitar”. Assim como Cristo morreu e ressurgiu (Rm. 14.9); e o filho mais moço do pai amoroso “estava morto e reviveu” (Lc. 15. 24 e 32). Afirmo minha crença em avivamentos porque “os saduceus, que dizem não haver ressurreição” (Mc. 12. 18) querem ofuscar o brilho da expectativa e confundir a firmeza dessa esperança. É afirmar em repetição a declaração do Senhor: “Ora, ele não é Deus de mortos, e sim de vivos” (Mc. 12. 27). Creio no Deus dos avivamentos.
por Rev. Jean Douglas Gonçalves
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