16 março 2009

VIVENDO PLENAMENTE A COMUNHÃO DOS SANTOS

E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.” Atos 2.42

Durante esta semana estive com algumas irmãs e irmãos de nossa comunidade. Além, é claro, de realizar visitas, ministrei a Ceia do Senhor, cantei, orei com eles, e mantivemos comunhão.  Como fui edificado, abençoados, alegrado nestes momentos. Sim, pois ao estar com mais pessoas diante da mesa servida pelo Senhor, ao orar com elas em unidade, e cantar louvores ao único Deus e Senhor, pude compartilhar com elas aquilo que nos é comum pela fé em Cristo Jesus: nossa vida cristã e todas as benção de Deus nEle! E isto é verdadeiramente enriquecedor!

E a Comunhão é isto! É estar juntos para partilhar aquilo que nos é comum – no sentido de partilha, de vivência e expectativa – como a Ceia do Senhor o é. É estar juntos para cantar coisas em comum, como a Graça, o amor, as misericórdias, e a bondade do Senhor; é estar juntos para orar por coisas comuns, como o pedir pelo livramento de dias maus, pelo pão de cada dia, pelo fortalecimento de nossos corações na esperança das últimas coisas; é estar juntos para render graças a Deus por coisas comuns a nós, como a gratidão pela nossa Salvação em Jesus Cristo.

Por isto, e desta forma, a comunhão é o momento onde somos renovados pela oração realizada em favor do outro, e por este em nosso favor. É o momento onde somos alimentados com a Palavra compartilhada, alegrados pelos cânticos entoados, e direcionados para um mundo sem Deus, cheios da Sua presença abençoadora e de Sua vida, na certeza de que há muitos como nós, conosco, andando no mesmo propósito.

Entendo ser necessário seguir o exemplo da Igreja de Atos e perseverar na comunhão, no partir do pão, nas orações. Para isto, nós, como Igreja, temos duas formas de viver esta realidade abençoadora: nas reuniões comunitárias, e nas visitas. As reuniões comunitárias acontecem duas, três vezes por semana, são rápidas – no máximo duas horas – e, por isto, precisamos aproveitá-las ao máximo, tendo consciência da importância da mesma para a vida comunitária e individual de cada cristão. Nela há a interação de uns para com os outros. Nas visitas, por sua vez, temos mais tempo disponível para o compartilhar de nossas vidas, e podemos ser mais íntimos, mais próximos, e por isto tal prática é super importante, pois por ela podemos dar continuidade no cuidar de uns para com os outros, iniciado nos cultos comunitários.

De qualquer forma, o que desejo compartilhar com cada irmão, com cada irmã na pastoral deste domingo é: perseverem em viver tal propósito de Deus para nossas vidas. A cruz de Cristo nos possibilita isto, pois as diferenças e inimizades já foram destruídas por ela, e faz de todos nós um só corpo, para viver uma só fé, uma só esperança, em um só Senhor (Efésios 2. 11 -22 e 4. 1-5). Assim sendo, não perca tempo, e mergulhe neste oceano de possibilidades chamado Comunhão dos Santos.

Cleber B. Gouveia, pr.

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