28 novembro 2006

Conseqüências

Vamos nos separar!
Gênesis 13. 9


Como seres humanos que somos, somos passíveis de erros. E a maior parte dos nossos erros se deve ao fato de desprezarmos aquilo que Deus, explicitamente, define como Sua vontade.
Erramos por não ouvir a voz de Deus, por não obedecê-la.
Ao chamar Abrão, em Gênesis 12, Deus foi muito claro e específico: Saia da sua terra, do meio dos seus parentes e da casa do seu pai e vá para uma terra que eu lhe mostrarei (Gn. 12. 1). A promessa de Deus se relacionava a Abrão deixar sua terra e sua família e ir para uma terra estranha, sozinho. Esse era o centro da vontade divina para o vocacionado Abrão: estar só, em terra desconhecida, longe de suas referências familiares.

Só que Abrão desobedece, fato que passa despercebido pela maioria de nós. E Ló foi com ele (Gn. 12. 4). Era para Abrão deixar a família, mas ele levou seu sobrinho. Ouvir a voz de Deus, na Bíblia, nunca demais lembrar, é obedecer. Ninguém duvida que Deus foi muito claro e especifico com o patriarca quando o chama para deixar sua casa e sua família. Abrão escutou isso, mas não ouviu. Não obedeceu.

Quando fazemos as coisas sem dar ouvidos ao conselho do Senhor, sofremos as danosas conseqüências. O exemplo mais clássico na história bíblica aparece em Josué 9. Ali os gibeonitas armam uma cena para fazer acordo com os israelitas e escaparem da destruição. Fingem ser viajantes de um país distante. Quando o acordo é fechado, o texto bíblico é claro sobre a atitude do povo de Deus: Os homens de Israel aceitaram a comida deles, porém não pediram conselho a Deus, o Senhor. Josué fez um acordo de paz com os gibeonitas, prometendo que não seriam mortos. E os líderes do povo de Israel juraram que cumpririam a sua palavra (Js. 9. 14 – 15).

Abrão desobedeceu levando seu sobrinho consigo na viagem. O que esse texto me ensina, porém, é que quando Deus tem um plano e revela a Sua vontade, Ele intervém em nossa vida, miraculosamente, para nos colocar no prumo de novo. Deus intervém para que Sua vontade prevaleça, apesar de nossa desobediência.

Abrão desobedeceu, mas logo logo surgiu uma briga entre os trabalhadores dele e de seu sobrinho, o que forçou uma separação. Vamos nos separar!

Essa história nos ensina algumas conseqüências de desobedecermos a vontade de Deus. Ele fará seu plano voltar ao centro, nem que para isso tenha que intervir da forma como interveio na vida de Abrão. Nunca é agradável ter de voltar ao centro da vontade do Senhor à força. É sempre melhor ter os ouvidos atentos e o coração disposto a obedecer. Mas precisamos saber que Deus vai fazer o Seu projeto se realizar em nossa vida, apesar de nós.
Daniel Dantas
Jornalista e funcionário da Petrobrás.

22 novembro 2006

Uma lágrima para Deus



As lágrimas fazem parte do nosso cotidiano, quem disser que não chora está equivocado, o gotejamento ocular de nossas lágrimas permite que nossa visão se renove a cada piscadela... e há ainda aqueles que por alguma limitação fisiológica são privados do seu orvalho renovador; esses têm que recorrer a um tipo de “pranto artificial”, em gotas, colírios para que aquilo que se vê não venha carregado, em suas imagens, do ardor que na sua ausência se faz peculiar. Mas não é disso que se trata.
Lágrimas me fazem pensar muito, talvez porque as considere um elo (quase sobrenatural) entre aquilo que os nossos sentidos percebem em contradição ao que a nossa alma deseja. Acho isso profundo, embora nem sempre a considere nobre – quando uma lágrima rola, as expectativas da alma se tornam evidentes e logo se percebe do que o espírito padece. Em nosso tempo, isso pode representar desde a perda de um ente querido até ao título do campeonato que não veio; do problema de saúde insolúvel a roupa preferida que por um acidente se rasgou, e por aí vai...
As lágrimas são despejadas de dentro de nós, vertidas pelas janelas da alma, e carregadas de tudo o que delas provém, via de regra a dor; as lágrimas mostram o quão grande é nossa alma, ou quão pequena. São denúncia pública de quem eu sou e o que penso – e mesmo a ausência delas falam por si só – nosso rosto denuncia e reclama pela falta das lágrimas: das boas - denúncia expressa na frieza que caracteriza os rostos secos, sem vida, sem esperança. Sim, esperança, porque lágrimas também podem ser um pedido de milagre, como se fossem carta escrita a alguma coisa que detivesse em si mesmo o poder de alterar a realidade.
- E por falar nisso, onde andam as suas?
Antes que a intromissão na sua privacidade lhe pareça um insulto, não carece que responda, mas gostaria de apresentar-lhe as minhas: copiosas, fáceis de se achar, às vezes na dor e nem sempre nobres, mas, essencialmente retratos da minha alma. De algumas eu sinto falta, de outras não.
Lendo o salmo 126, percebo o quanto Deus dá valor às nossas lágrimas - mesmo que não precise delas para nos conhecer – é possível perceber que a alma do salmista desejava algo mais do que o retorno a terra prometida, havia um desejo maior, que era o desejo da presença de Deus e da Sua aliança.
Ah, essas sim. São as lágrimas do milagre, que tocam o coração de Deus e desnudam a alma sequiosa, alma seca, que semeia em meio aos prantos na esperança de que os olhos reguem as sementes. Perdoem-me, mas há certas coisas as quais, creio, que Deus não resiste.
Em Ap. 5:4, João relata em sua visão que: “chorava muito, por não ter sido achado ninguém digno de tomar o livro, nem mesmo de olhar para ele”. Suas lágrimas denotam o profundo sentimento de tristeza, na antevisão de que o mundo ou ele mesmo fosse privado do que sua alma mais desejava. O texto segue, numa afirmação esplendorosa, de que os vinte e quatro anciãos apresentaram ao Cordeiro taças cheias de incenso, que são as orações dos santos.
Afinal, quantas lágrimas de esperança temos chorado? Será que as temos derramado em fé, e seu cálice tem sido achado à mesa de Deus, para que de nós Ele se lembre, e mude a nossa sorte? Temos chorado pela nossa família? Pela nossa igreja e pelo Reino?
Estou certo que a falta de lágrimas afeta também nossa visão espiritual, impedindo que a nossa visão seja clara e definida, a falta delas traz a irritação da secura e favorece que os olhos, por conforto, permaneçam fechados e assim, como se pode caminhar?
Seria bom que elas viessem de muitos olhos, de muitas almas, quem sabe não poderíamos derramá-las juntos? E Deus nos vendo assim, faça o que faz tão bem, favorecendo a nossa colheita?
Por fim, em Ap. 21:4 diz o texto: “E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram.”
Aqui cabe uma confidência: que Deus me perdoe, mas acho que sentirei falta de algumas daquelas da esperança, as boas lágrimas que derramei na presença de Deus em oração e adoração. A minha inquietude me trará a certeza que ainda foram poucas, e a curiosidade me fará pensar no que poderá ser tão bom a ponto de Deus prometer secá-las.
Enquanto isso, Senhor, peço que lembre-te de nós, da Tua misericórdia, e restaura o Teu povo. Seca nossos olhos das lágrimas da dor e das lágrimas vazias, mas permita aquelas que surgirão quando fizerdes de nós almas que anelam pela Tua presença e pela Tua aliança mais e mais a cada dia. E que surjam no trânsito, nas ruas, nas casas e nos cultos; não nos envergonharemos delas. São minúsculos jorros do rio de vida, vindo de Ti mesmo, que fluem em nós.
E aqui, Pai, vai mais uma.
Milton Furtado, membro da IPI Central de Brasília,
e vocalista da Banda SUPERNOVAVIDA (www.supernovavida.com.br).

19 novembro 2006

Prova de fé

O mundo não era digno deles!
Hebreus 11. 38

O que prova a fé de alguém? Se fizéssemos essa pergunta às igrejas de nossos dias teríamos, certamente, respostas as mais diversas. Na enorme diversidade das igrejas dos nossos dias, encontraríamos pessoas que, firmadas em suas diferentes crenças, definiram provas diferentes da fé dos cristãos.
A programação televisa cristã, especialmente forte aos sábados pela manhã, dá prova disso. São igrejas de matizes e teologias distintas defendendo conceitos absolutamente diferentes uns dos outros do que seja a fé e de como ela se prova.
Estava pensando nisso hoje ao refletir sobre o conhecido texto de Hebreus 11. Aquela galeria de homens dos quais o mundo não era digno. Ao ler essa lista de pessoas que descobriram que a fé é a certeza de que vamos receber as coisas que esperamos e a prova de que existem coisas que não podemos ver (Hb. 11. 1) e que, descobrindo essa fé, acharam a salvação, me perguntei que provas elas obtiveram de sua fé. E que resultados visíveis elas tiveram.
Comecei a me questionar isso porque, a julgar pelo que pregam alguns hoje em dia, a fé se traduz em resultados visíveis, sempre. É uma cura, uma libertação, a prosperidade material. A fé se manifesta quando eu deixo de ser o caso perdido que eu era e encontro uma saída. A fé, nessa teologia, precisa de prova.
Não precisamos olhar com atenção aprofundada o texto para descobrir que essas idéias não se sustentam. A fé diz respeito a saber da existência de coisas que não podem ser vistas ou tocadas. Fundamentalmente é isso. É viver como quem vê um Deus que é invisível, como quem vive uma salvação que é improvável, como quem experimenta uma qualidade de vida impossível.
Boa parte de nossa geração de cristãos busca sinais. Busca resultados. Busca uma prova de fé. Milagres acontecem em resposta a nossa fé, mas a fé não é uma chave automática para milagres. A vontade de Deus é. Sua Glória e Sua Majestade são. Os milagres acontecem para honrar a Deus e não a nossa fé.
E eles acontecem. É só olhar a primeira parte do capítulo 11 de Hebreus para ver isso com clareza. Ou olhar para a minha e a sua vida. Temos muitos milagres para partilhar. Pela fé eles lutaram contra nações inteiras e venceram. Fizeram o que era correto e receberam o que Deus lhes havia prometido. Fecharam a boca de leões, apagaram incêndios terríveis e escaparam de serem mortos à espada. Eram fracos, mas se tornaram fortes. Foram poderosos na guerra e venceram exércitos estrangeiros. Pela fé mulheres receberam de volta os seus mortos, que ressuscitaram (Hb. 11. 32 – 35).
O equívoco está em acreditar que milagres são as únicas conseqüências possíveis para a fé. O mesmo texto aponta o equívoco. Enquanto alguns foram libertados e viram tremendos milagres, outros foram torturados até a morte; eles recusaram ser postos em liberdade a fim de ressuscitar para uma vida melhor. Alguns foram insultados e surrados; e outros, acorrentados e jogados na cadeia. Outros foram mortos a pedradas; outros serrados pelo meio; e outros, mortos à espada. Andaram de um lado para outro vestidos de peles de ovelhas e de cabras; eram pobres, perseguidos e maltratados. Andaram como refugiados pelos desertos e montes, vivendo em cavernas e em buracos na terra. O mundo não era digno deles! (Hb. 11. 35 – 38). A história da igreja e do testemunho de Cristo nos diz que na maior parte das vezes a fidelidade ao Senhor teve como resultado, não o milagre e a libertação do crente, mas a tortura, o sofrimento, a perseguição e a morte.
Jesus venceu, não descendo da cruz, mas morrendo na cruz. Por isso, eu penso que é muito fácil para mim afirmar a minha fé quando eu estou com minhas dívidas pagas em dia ou quando eu passo em um concurso da Petrobras, ou quando recebo o milagre de uma cura e, por isso, agradeço, feliz, ao meu Deus. Mas sei que minha fé seria, de verdade, provada, se uma arma fosse posta em minha cabeça sob a ameaça de morte, caso não renegue a minha fé em Jesus. Ou quando eu fosse desafiado a crer, ainda que não tivesse um teto ou comida para comer. Enquanto estava no Rio vi uma fé dessas: um homem se preparava para dormir sob uma marquise da avenida Presidente Vargas, lendo sua Bíblia apoiado na luz de uma agência bancária. Essa é a verdadeira prova de fé, pela qual ainda não passei.

11 novembro 2006

Crer e observar

Crer e observar
“Não confiaram nele, nem lhe obedeceram...”
(Deuteronômio 9.23).

O hino 439 dos Salmos e Hinos tem o seguinte refrão: “Crer e observar/ tudo quanto ordenar/ o fiel obedece/ ao que Cristo mandar”. Esta é a versão para o português, feita pelo Rev. Salomão Luís Ginsburg, do hino originalmente escrito em inglês “trust and obey” (confiar e obedecer).
Este é um dos muitos hinos que trago na memória! Cresci ouvindo minha mãe cantarolar este e outros hinos durante as lides domésticas. Muitas vezes sou surpreendido cantarolando ou apenas assoviando alguns destes hinos que fazem parte da minha história de fé.
O hino “crer e observar” em particular, traz-nos uma explanação simples e clara para a vida cristã. A expressão “confiar e obedecer” foi usada em uma reunião de testemunhos, logo depois de uma cruzada evangelística realizada pelo evangelista Dwight Moody, em Brockton, Massachusetts.
Um jovem levantou-se para dar seu testemunho, e foi logo deixando claro que conhecia muito pouco das doutrinas cristãs. Ele então terminou seu testemunho com esta pérola: “eu não sei muito ainda – mas decidi confiar, e decidi obedecer”.
Daniel Towner, que estava naquela reunião, ouvindo aquele testemunho, foi inspirado a escrever a letra do hino e, mais tarde, a apresentou a John Sammis, que trabalhou na melodia.
O verso de Deuteronômio no início dessa meditação é uma exortação direta e firme do Senhor, através de Moisés, aos filhos de Israel. Ele diz: “Mas vocês se rebelaram contra a ordem do Senhor, o seu Deus. Não confiaram nele, nem lhe obedeceram. Vocês têm sido rebeldes contra o Senhor desde que os conheço”.
A falha em confiar e obedecer está na raiz de todo comportamento pecaminoso, assim como a prática de confiar e obedecer está na raiz de toda vida de santidade.
Que hoje possamos, todos nós, renovar o nosso propósito de confiar e obedecer (crer e observar) em Jesus e na Sua Palavra!
Que o Senhor nos abençoe!

Rev. Ézio Lima

10 novembro 2006

Dia do Senhor, Dia de Celebração!


Muitos questionamentos se reportam ao uso correto do Dia do Senhor, e inúmeros cristãos mostram-se confusos a respeito deste assunto. Perante tais indagações faz-se necessário considerar alguns fatores relevantes para a compreensão desse tema. Primeiramente, o termo tb;v' (shābāt) na Bíblia não significa “sábado”, um dia da semana, mas um dia de descanso do trabalho. No Antigo Testamento o ano iniciava-se em um dia de “sabbath”, conforme Lv 23.4-16. Assim, o calendário tinha de ser ajustado regularmente para acrescentar ao ano “sabbaths” extras, em virtude das datas fixas (Ex 12.1-28; Lv 23.15). Somente depois do ajuste definitivo do calendário judaico, em 359 d.C, que os “sabbaths” dos judeus passaram a cair sempre no dia que agora denominamos de “sábado”. Portanto, é um erro identificar “sabbath” com o dia de sábado. Durante toda a história da igreja, o domingo tem sido observado como o “sabbath” dos cristãos. Foi no primeiro dia da semana que Cristo ressuscitou dentre os mortos (Jo 20.1-18), apareceu aos discípulos (Jo 20.19,26) e derramou o seu Espírito no Pentecostes, celebrado no primeiro dia da semana (At 2.1). Os apóstolos distinguiam o este dia como um dia especial para a reunião e celebração do povo de Deus (At. 20.7). Assim, a Igreja Cristã, por unanimidade, escolheu o domingo como o dia reservado para o culto dos cristãos que se reúnem a fim de dar graças e reencontrar-se com a alegria, a paz e o poder necessário à sua missão no mundo. Quem por alguma razão não pode observar o dia de domingo, pode escolher outro dia. O importante é ter um dia em sete, reservado para o descanso e santificação a Deus. O Dia do Senhor não deve ser observado com ociosidade, não é um momento de inatividade onde permitimos que lixos televisivos adentrem nossos lares, ou de mero lazer e sono. O Dia do Senhor deve ser um tempo de reflexão, consagração, renovação de propósitos e, principalmente, um dia de adoração a Deus. Celebrar o Dia do Senhor é, portanto, reconhecer seu senhorio não apenas sobre um determinado dia, mas depositar em suas mãos todos os dias da semana. Viver o dia de descanso sem exaltar a Deus é fazer do mesmo um dia comum. O Dia do Senhor sem devoção e piedade, sem consagração, oração e adoração perde seu significado e santidade. “Este é o dia que o Senhor fez; regozijemo-nos e alegremo-nos nele.” (Sl. 118:24).

Sonia Carniato Gonçalves
Bacharel em Teologia pelo Seminário Presbiteriano de Goiania,
e membro da Primeira Igreja Presbiteriana Independente do DF.

09 novembro 2006

Creio em Avivamentos


Minha confissão: creio em avivamentos. Creio que Deus se manifesta com sua presença incomum em tempos de escassez e crise. Creio que o Espírito Santo pode fazer triunfar os que antes caminhavam em derrota. Creio que uma igreja fadigada e em declínio pode viver momentos de profunda renovação. Creio que pastores num processo de desistência podem ser novamente restaurados para um ministério frutífero. Creio que crentes desanimados e descomprometidos podem ser abruptamente tomados por consciência e reconhecimento de pecados. Creio que podem viver experiências espirituais que mudem radical e irreversivelmente suas concepções sobre a vida espiritual. Creio que um crente renovado, um pastor inflamado pela presença e poder do Espírito e uma igreja avivada, podem “perturbar” uma cidade. Creio em despertamentos. Creio que se Deus tem algo a realizar na terra usará seu povo. Se usará seu povo, tratará com ele. E o levará a se humilhar no pó, a orar com lágrimas, a buscar sua face e não suas mãos, a reconhecer seus caminhos tortuosos e fazer “caminhos retos para os pés...” (Hb. 12.13). Creio que o avivamento incendiará a igreja, e a igreja será instrumento para despertar o bairro, a cidade e a nação. Mas, por que afirmo minha crença em avivamentos? Porque os saduceus modernos continuam à espreita. Porque existem aqueles que não crêem na ressurreição. Ressurreição é avivamento. Existem os que zombam dos que partilham de uma expectativa de que o estado de apatia mórbida pode ser, por obra da graça, revertido em vida. Robert Coleman diz que a palavra avivamento “no Novo Testamento significa ressuscitar”. Assim como Cristo morreu e ressurgiu (Rm. 14.9); e o filho mais moço do pai amoroso “estava morto e reviveu” (Lc. 15. 24 e 32). Afirmo minha crença em avivamentos porque “os saduceus, que dizem não haver ressurreição” (Mc. 12. 18) querem ofuscar o brilho da expectativa e confundir a firmeza dessa esperança. É afirmar em repetição a declaração do Senhor: “Ora, ele não é Deus de mortos, e sim de vivos” (Mc. 12. 27). Creio no Deus dos avivamentos.

por Rev. Jean Douglas Gonçalves