28 agosto 2008

Às igrejas de classe média - Eugene Peterson

Uma mensagem da parte do Filho de Deus, Jesus, a quem vocês chamam de mestre e o qual chama vocês para segui-lo.


Minhas igrejas de classe média: vocês são uma das maravilhas do mundo – nunca houve nada exatamente como vocês. Que energia, que entusiasmo e generosidade! E o que é melhor: vocês são honestos. A hipocrisia tem sido sempre um grande problema com o qual tenho de lidar e, a bem da verdade, não espero jamais erradicar este mal. No entanto, entre vocês, ele não é freqüente. De todas as formas de fingimento, o fingimento religioso é o pior. Felizmente, eu não encontro muitos fingidos entre vocês.Tenho, no entanto, algo a lhes dizer: vocês se impressionam demais com Tamanho, Poder e Influência. Vocês são impacientes com os pequenos e os vagarosos.


Vocês não discernem muito bem entre os caminhos do mundo e os meus caminhos. Aborrece-me o fato de que vocês copiam de modo acrítico as atitudes e os métodos que fazem suas vidas nos bairros nobres e afluentes funcionarem tão bem. Vocês se apegam a qualquer coisa que funcione e tenha boa aparência. Vocês fazem muitas coisas maravilhosas, mas com exagerada freqüência vocês as fazem à maneira do mundo ao invés de fazê-las à minha maneira; e isto compromete seriamente a sua obediência.


Eu entendo porque vocês procedem assim: a maioria de vocês tem sido bem-sucedida no mundo – vocês moram em boas casas, são bem instruídos, bem remunerados, bem vistos; portanto, é natural que vocês coloquem a meu serviço os valores e métodos que lhes serviram tão bem. Mas vocês não se dão conta de que qualquer sucesso que tenha sido alcançado, através de tais atitudes e métodos, foi conquistado a um preço terrível?


Despersonalizando e reduzindo pessoas a funções; transformando virtualmente tudo em causas ou mercadorias a serem usadas ou consertadas ou consumidas; fazendo de tudo para manter o sofrimento a uma certa distância de vocês? As igrejas de vocês estão lotadas, funcionam bem e têm a capacidade de fazer quase qualquer coisa acontecer. Mas agora eu lhes pergunto: vocês honestamente acham que isto era o que eu tinha em mente quando lhes disse “Sigam-me” e depois me dirigi para o Gólgota, em Jerusalém?


À igreja que não apenas acredita no que eu digo, mas segue o meu exemplo e faz as coisas que eu faço, eu darei uma vida simples e arrumada – que é hospitaleira para com os homens e mulheres deste mundo, que caminham sem rumo e desorientados, apressados e malquistos. Eu desejo usar vocês para dar a estas pessoas um pouquinho de Sábado e céu.Vocês estão ouvindo? Realmente ouvindo?



Copyright © 2008 by Christianity Today International.http://www.cristianismohoje.com.br/artigo.php?sessao=Eugene%20Peterson&sessaoid=33403&artigoid=34555



Creditos ao Rev. Ézio http://reveziolima.blogspot.com/

25 agosto 2008

Um desgraçado como eu

Bom dia!


Agora são 11:20 de uma manhã ensolarada de segunda-feira. O sol fez com a escuridão se fosse, e agora, posso ser aquecido pelos raios solares fazendo-me sentir a vida de forma mais intensa. Como é bom ser tocado pelos raios de sol, ainda mais por estes que não fazem nenhum mal. Assim creio serem as palavras que seguem abaixo. Elas tocam minha alma como os raios de sol a minha pele, e revelam a Graça renovadora de Deus em Cristo Jesus.

Muito do que é dito ai poderiam, e já até escrevi algo assim (http://falaremdeus.blogspot.com/2006/09/quero-fazer-um-publica-confisso-de-f.html - http://falaremdeus.blogspot.com/2007/02/minha-pblica-profisso-de-f-parte-2.html - http://falaremdeus.blogspot.com/2007/06/tendo-portanto-um-grande-sumo-sacerdote.html ), terem sido escritas por mim. Talvez não tenha ainda a coragem de dizer isto de público. Ainda me acovardo diante de tal fato, mas, já o fiz várias vezes na intimidade, no dia-a-dia, na forma como vivo e me relaciono com as pessoas. Não sou super-heroi. Por isto, apesar do texto abaixo ser um pouco longo, vale a pena ler!



Deus ilumine os olhos do seu coração, dando-lhe compreensão, entendimento espiritual do conteúdo do texto. Em nome de Cristo Jesus, amém!



Cleber B. Gouveia, Moderador do Blog.






A maioria das pessoas não quer ouvir líderes cristãos admitindo seus pecados, nem dizendo que ainda há ocasiões em que pecam.

Em uma ocasião, contei minha história e, pouco depois, um dos navios de nossa missão naufragou. Uma pessoa me escreveu que o julgamento de Deus estava sobre mim (na verdade, queríamos substituir o navio. Ninguém saiu ferido no naufrágio, que consideramos uma bênção de Deus). Então, passei a esperar esse tipo de resposta.

A maioria das pessoas não quer ouvir líderes cristãos admitindo seus pecados, nem dizendo que ainda há ocasiões em que pecam. E muito poucos querem ouvir um líder dizer que sabe conviver com sua natureza pecaminosa. Mas eu aprendi. E declarei isso em público.


Eu não diria que minha tentação para a pornografia é um vício. Não tenho sido exposto a ela com freqüência. Não a procuro na internet, não pago por ela. E não tenho acesso constante às revistas desde a adolescência.


Uma vizinha orou por mim durante dois anos, disse ela, e passei por uma experiência poderosa de conversão quando tinha 16 anos, em uma cruzada de Billy Graham. Depois disso, soube que a pornografia tinha de ir embora e queimei as poucas revistas que tinha. Se eu não tivesse me convertido, a pornografia poderia ter se tornado um vício terrível. Ainda assim, durante a maior parte de minha vida adulta, enfrentei tentações horríveis e caí algumas vezes.


Posso dizer com sinceridade que, com o passar dos anos, parei de procurar pornografia. Ela vem até mim. E me pega de surpresa. Uma vez, quando me dirigia para uma reunião estratégica em Edimburgo, na Escócia, encontrei uma revista no banheiro. Aconteceu de novo quando eu estava a bordo de um navio, indo para a Escandinávia.


Um momento de decisão aconteceu cerca de 30 anos atrás, quando eu caminhava pela mata, nos arredores de Londres. À distância, vi alguma coisa pendurada nos galhos de uma árvore. Era uma revista pornográfica, toda furada por balas. Alguém a pendurara ali para servir como alvo. Subitamente, passei a ser o alvo. Gostaria de poder dizer que destruí a revista e saí vitorioso, mas a verdade é que, naquele dia na mata, a revista me fez de gato e sapato.


Fiquei na mata bastante tempo, depois de meu episódio de luxúria com a revista, antes de conseguir me arrastar de volta à cruz e pedir perdão. Depois disso, na maior parte das vezes, fui capaz de suportar as tentações de Satanás. Gostaria de poder dizer que isso acontece todas as vezes, mas seria mentira. E, lá na mata, descobri uma nova postura diante de meu pecado: quando peco, peço perdão. Todas as vezes.

Qual a verdadeira aparência da vitória?


Como é a vida vitoriosa para o pecador? Ausência de pecado? A derrota de Satanás em todas as tentações? Terminar o campeonato sem uma derrota sequer? Se for essa a medida, então estou fora. E, acredito, todos falhamos, e continuaremos a falhar, sem alívio.


No meu próprio caso, dando a mim mesmo o benefício da dúvida, calculo que consigo resistir, talvez, em 95% dos casos de tentação. Porém, como o número de tentações que enfrentamos é enorme, ainda há quedas demais!


Claro que nos 45 anos de minha vida cristã, falhei, e não apenas na área da luxúria. Existem pecados muito mais graves do que relação sexual com uma revista. Para mim, os maiores problemas são irritabilidade e raiva. Para outros, arrogância, acusação ou legalismo.


Vida vitoriosa, tendo em vista nossa natureza pecadora, não é ausência de pecado, mas sim saber o que fazer quando pecamos. Em 1 João 2.1, a Bíblia diz: “não pequem”. O desejo de João era que seus seguidores não pecassem. Mas o versículo prossegue: “Se, porém, alguém pecar, temos um intercessor junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo”.


Quando peco, estou pronto a confessar rapidamente. E, quando confesso, acabo com o poder de Satanás, o enganador, o adversário que deseja me fazer acreditar em mentiras (“eu não fiz nada errado”, ou “meu pecado é tão horrível que não sirvo mais para trabalhar para Deus”). Pela confissão sincera, minha força para lutar contra a próxima tentação aumenta muito, pois sei que o inimigo não tem nada que possa usar como acusação contra mim. Cristo é meu defensor diante do Pai, Ele afirma que fui perdoado. Satanás não tem nada a dizer.


Nunca duvidei, desde o momento da conversão, da palavra de Deus sobre seu amor por mim. É essencial entendermos que Deus nos ama e nos aceita – inclusive quando falhamos. Essa verdade tem me sustentado. Mesmo rejeitado por causa de meus pecados, ou por falar neles, sempre senti o amor de Deus. Nunca duvidei da palavra dele quanto ao amor por mim. Tenho um convite em aberto para voltar a Ele assim que estou pronto a admitir que, mais uma vez, o pecado me venceu.


O amor de Deus não é uma licença para pecarmos. Graça, sem disciplina, pode levar à desgraça. Embora Deus perdoe minhas desgraças, como líder cristão, se houver muita desgraça, minha credibilidade e a capacidade das pessoas confiarem em mim acabarão. Paulo falou: “esmurro o meu corpo e faço dele meu escravo, para que, depois de ter pregado aos outros, eu mesmo não venha a ser reprovado” (1 Coríntios 9.27). Se eu não tivesse enfrentado meu problema logo e o mantivesse em uma área restrita de minha vida, o pecado poderia ter crescido ao ponto de me desqualificar. Só pelo poder de Cristo sou capaz de me colocar sob sujeição.


Passei a prestar contas à minha esposa sobre a área da lascívia, e ela tem sido uma imensa fonte de afirmação para mim. Ora por mim, ouve quando conto as lutas ocasionais e jamais me condena. Lembro que contei a ela, hoje já mais velho, que uma olhadela rápida em pornografia havia causado um grande impulso físico em mim. “Bem,” disse ela, “pelo menos isso prova que você ainda tem alguma coisa”. Posso ser sincero com minha esposa, e ela comigo.

Um pecador ensina pecadores


Esforcei-me para sustentar as pessoas que me procuraram para um relacionamento de orientação. Como criaturas inclinadas ao pecado, somos incapazes de controlar sozinhos nossos pecados. Precisamos de gente que aceite que somos pecadores e que nos impeça de ceder ao pecado.


Meu ministério mais especial como “mentor” começou com minha confissão em público. Fui convidado para falar na conferência missionária em Urbana (EUA), em 1967. Minha mensagem não tratava de missões. Falei sobre pecado sexual. Foi a primeira vez que dei testemunho para um grande público. Alguns ficaram incomodados com minha franqueza, mas disse a esses jovens que eles, como eu, precisavam se arrepender da imoralidade sexual. Cerca de 4.000 se responderam ao apelo, muitos chorando de arrependimento. Já preguei três vezes em Urbana depois disso e, todas as vezes, as pessoas me cercam à procura de alguém que as ouça a respeito de suas lutas sem as condenar, e as leve de volta a Cristo.


Um jovem que estava no campo missionário me escreveu, pedindo que eu me encontrasse com ele na fronteira do país em que estava. Sofria muito por seu pecado. Não conseguia nem verbalizar; então digitou em uma página a descrição de seus vícios. Eu o coloquei como meu companheiro de trabalho por um ano (sempre tive alunos viajando comigo). Assim, tivemos tempo para trabalhar nos problemas dele, que voltou ao campo missionário e hoje tem uma esposa e uma família maravilhosas.


Ele precisava de alguém que lhe dissesse, com base na experiência própria, que há esperança. Com muita freqüência a igreja dá idéias falsas sobre santidade. Todos nós queremos amadurecer em santidade, mas leva tempo. O crescimento vem com a idade e a experiência. Princípios legalistas não são a resposta para o mistério do pecado humano. Aconselhei aquele jovem a buscar o equilíbrio entre graça e disciplina. E o incentivei a ler mais. Livros sobre os heróis da fé têm de ser fermentados com a aclamação sincera dos fracassos deles. Até os maiores de nós são tão pecadores quanto santos. Precisamos mirar exemplos realistas dos que buscaram padrões santos e, dando dois passos à frente e um para trás, nos aproximarmos deles.


Líderes que admitem sua vulnerabilidade e até suas falhas, mancam. Porém, suponho que seja isso que faz com que os feridos consigam alcançá-los e pedir ajuda.


O serviço a Deus é acessível aos deficientes.


Ainda jovem na fé, eu estava na porta de uma boate em Indianápolis, distribuindo folhetos. A programação da noite chamou minha atenção, e logo eu estava sentado na terceira fila, assistindo o show. Era strip-tease. Em poucos minutos, fui tomado de emoção. Percebi onde estava – o evangelista, com os bolsos repletos de folhetos, olhando com cobiça as jovens que tiravam a roupa, peça por peça. Corri para fora, fui até o ponto de ônibus mais próximo, onde havia uma cabine telefônica. Não peguei o fone, mas chamei Deus:


“Ó Deus!”, clamei. “Perdão, perdão”.


Não senti o perdão, mas sabia que Ele havia prometido nos perdoar. Minutos depois, comecei a dizer a mim mesmo: “Fui perdoado. Obrigado, Senhor”. E saí da cabine.
Mas, depois do perdão vem a condenação. “Deus não pode usar você. Você o decepcionou”, disse o acusador.


Antes que eu conseguisse dizer qualquer coisa, um homem andou em minha direção. Pensei que ia me perguntar sobre o horário do ônibus, ou alguma outra informação, mas ele começou a me contar seus problemas. Em poucos minutos me perguntou: “Qual a solução?”. Uma hora mais tarde ele se ajoelhou perto do Memorial de Guerra em Indianápolis e entregou a vida a Jesus Cristo.


Eu nunca conseguiria inventar uma história tão boa.


Satanás queria me ver na boate, afundando cada vez mais na degradação da luxúria e da pornografia. O segundo plano era me fazer ficar preso na angústia da cabine telefônica pelo resto da vida. Porém, pela graça de Deus, pelo meu arrependimento e no recebimento do perdão pela fé, voltei ao plano de Deus e Ele me usou para levar aquele homem à salvação.


Se algum dia eu viesse a precisar da evidência do perdão e da restauração, já tinha. Sou um pecador. Venho me fortalecendo com o passar dos anos. Arrasto-me até a cruz quando peco e descubro que Deus ainda me ama, continuando a me usar para levar outros a Cristo. Isso é graça, concorda?



George Werwer

É diretor internacional de Operação Mobilização

Organização missionária mundial com sede em Londres, na Inglaterra.

22 agosto 2008

Pensamentos a respeito da Vida e Morte


Hoje (Sexta, dia 22 de agosto de 2008), quando estava a caminho de um dos bancos de Anápolis, fui surpreendido por um jovem em uma das esquinas do centro da cidade, onde atualmente resido.Num primeiro momento achei que o mesmo estava entregando panfletos de candidatos a prefeito, pois estamos num período eleitoral. Acabei por pegar aquele papel o qual ele estendia em minha direção. Ao começar a ler vi a seguinte pergunta: "Existe vida após a morte?". Interecei-me pelo tema, pois é uma pergunta cujo Evangelho do Senhor Jesus responde afirmativamente: "eu sou a ressurreição e a vida, aquele que em mim crê, ainda que morra viverá!" (João 11.25). "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho para que todo o que nele crê tenha vida eterna" (João 3.16). Contudo, não era a resposta do Evangelho que estava contida naquele folheto, mas a espírita e um convite: "Conheça o Espiritismo".
É interessante a "religiao dos mortos" falar a respeito da vida após a morte, mas o é também interessante o fato de a Religião da vida falar a respeito da morte após a vida. O que desejo com minhas palavras? É simples. Dizer que não existe somente vida após morte, como também existe morte após a vida. O que parece ser tão claro é bastante ignorado, principalmente pela maioria das outras religiões. Sendo o medo de morrer, pois não se sabe o que há depois, um dos principais causadores de ansiedade no coração humano desde seus primordios (podemos dizer, desde a queda), talvez nenhuma outra religião tenha duas afirmaçoes tão claras de forma tão convicta com relação a o pós-morte.
O Espiritismo, por exemplo, não toca em morte após a vida. De acordo com esta doutrina, tão conhecida em nosso país, o que há é um mundo onde somente a possiblidade de vida para os mortos existe, e lá estes esperam voltar à vida no mundo dos vivos. Ou seja, nunca se fala em possibilidade de um caminho sem volta, de um fim da existência humana. Assim sendo, os que alcançam a condição de iluminação plena, ou plena evolução, quando morrem não voltam; os que a não alcançam voltam numa constante luta física para ficarem no pós-morte num lugar melhor!
A Bíblia contudo, não se furta em falar e afirmar que há morte após a vida. Após a morte, a vida é uma possibilidade para os que crêm. É eterna! Mas ao findar o ciclo da vida, a aniquilação, a morte eterna, também pode ocorrer ao ser humano! Afinal, não é a vida um dom gratuíto de Deus em Cristo Jesus, e a morte o salário do pecado ( e aqui não se refere a primeira, mas a segunda) Romanos 6.23. Desta forma, podemos ver que há seriedade na Revelação quando esta fala a respeido da morte após a vida!
E, sendo verdadeira, como é a afirmação de Cristo Jesus em João 11.25, como também a de Paulo em Romanos 6, afirmo ainda que, ao contrario do ensino de quase todas as outras religiões, a possilidade da vida pós-morte não está contida no próprio ser humano e suas atitudes. Não vem deste o poder ou não viver. A vida após a morte não depende da vontade humana. Ela vem de outro lugar, e existe devido a vontade divina, além do ser humano (Gn 2.6; João 1.4; João 10.28). Assim também a morte. Pois o que dá a vida é o que pode tirar (Jó 1. 21; Lucas 12.5), e, segundo seus designios o faz, e, segundo estes, decidiu que entre viver e continuar morto após a vida, depende de se estar ou não em Cristo Jesus. Crer ou não nEle (João 6.54).
Por isto, quero dizer: existe vida depois da morte, mas também existe morteapós a vida. A vida está em Cristo (João 6: 35 e 48; João 14.6) e é para todos que nEle estão escondidos em Deus (Colossenses 4.3-4). A morte, está fora dele, e é para todos que jazem no maligno. Onde você está?


Cleber B. Gouveia
Ministro do Evangelho de Jesus Cristo,
e pastor da IPI de Santa Rosa do Descoberto, Goiás
e colaborador do site www.falaremdeus.blogspot.com

12 agosto 2008

Qual a Sua lista?

A Graça e a Paz em Cristo Jesus!!!
Há muito tempo não posto nada neste espaço. Isto se deve a vários fatores: correria, cansaço, que se resumem muitas vezes na expressão: "falta de inspiração!". Sei que muitos poderão dizer: "mas a inspiração não vem da vivência no Espírito e com a Palavra?". Sim, é verdade, mas às vezes escrevemos, mas não nos sentimos tão inspirados a postar, ou muitas vezes pregamos, como temos feito, e não nos sentimos "inspirados" a escrever de forma organizada, segundo o que textos escritos exigem. Outras vezes, estamos "inspirados", mas impedidos de escrever. O certo é que já faz muito tempo que não compartilho aqui e em outros lugares (como o jornal ESTANDARTE) aquilo que tenho vivenciado com o Pai, o Filho e o Espírito. Creio que isto pode ser edificante também.
Contudo, em respeito aos irmãos e irmãs que têm carinho e amor pela nossa vida e ministério, hoje posto um texto de um irmão que muito tem abençoado a minha caminhada cristã: Rev. Ézio Martins de Lima.
Espero logo poder compartilhar algo de própria autoria. Orem por mim!
Cleber B. Gouveia.
“O amor não guarda rancor.”
1 Coríntios 13:5.




Você conhece a história do homem que foi mordido pelo cachorro? Quando ele soube que o cachorro estava raivoso, ele começou a fazer uma lista. O médico disse a ele que não havia necessidade de fazer um testamento, que a raiva poderia ser curada. “Oh, eu não estou fazendo um testamento,” ele respondeu. “Estou fazendo uma lista de todas as pessoas que eu quero morder”.

Não poderíamos todos nós fazer uma lista assim? Infelizmente a gente aprende (sem querer, mas aprende!) que amigos não são sempre amigáveis, não é verdade? Que vizinhos não são sempre prestativos. Que tem gente que nos induz a fazer coisas erradas. Como ouvi de uma pessoa querida esta semana, às vezes somos “levados pela lábia” dos outros...

Ah, você já aprendeu, não aprendeu, que uma promessa feita nem sempre é uma promessa mantida? Mesmo que alguns digam “sim” olhando nos nossos olhos, podem facilmente dizer “não” às nossas costas.

Você já aprendeu, não aprendeu, que nós temos a tendência de revidar? De manter listas e mostrar os dentes e rosnar para as pessoas de quem não gostamos? Qual a sua lista dos “mordíveis”? Desculpe, não quero ofender você (esteja certo que estou me incluindo aqui também!!).

Neste dia, que tal entregar esta lista para Deus? Jesus, nosso amado Jesus, quer que você deixe a lista na cruz. Acredite, fazer isso será maravilhoso para você!

Rev. Ézio Lima
Pastor da IPI Central de Brasília
Secretário Geral da Assembleia Geral da IPIB e Secretário de Ação Pastoral da IPIB
Amigo de Longa data.