26 julho 2006

O Crescimento Equilibrado da Igreja

Tudo que é saudável cresce natural e harmoniosamente. Quando digo natural refiro-me ao fato de que a estagnação no crescimento ou o decréscimo é um sinal evidente de enfermidade. Por harmonioso, entendo que o desequilíbrio no crescimento é também sinal de uma enfermidade. Se uma criança ao passar dos anos cresce fisicamente e se torna um adolescente, mas permanece com uma idade mental infantil, houve um desequilíbrio. Há uma enfermidade.
Como o Rev. Hernandes Dias Lopes também entendo que existem dois perigos a serem evitados no assunto do crescimento da igreja. O primeiro perigo é relativo à idolatria dos números ou numerolatria. Na busca pelo crescimento nos esquecemos das pessoas, é o problema da massificação da igreja. Possuímos uma igreja cheia e vazia. Cheia de pessoas, mas vazia da graça. Extensa, mas rasa. Grande, mas superficial. O segundo perigo diz respeito à fobia dos números ou numerofobia. Quando se faz da falta de crescimento uma desculpa para enfatizar o crescimento qualitativo, espiritual. Quando há crescimento em qualidade, há crescimento em quantidade!
Quanto ao crescimento equilibrado da Igreja: queremos enfatizar um crescimento total, pleno, completo – “em tudo” (Ef. 4.15). Crescimento parcial não existe. A primeira face desse crescimento é o crescimento na graça (2 Pd 3.18). O que significa crescer na graça? Crescer na graça é, sobretudo, crescer no conhecimento de Deus (Os. 6.3). Crescer na graça é crescer nos relacionamentos (1 Ts. 3.12 e 4.9-10). Alguém que está crescendo na graça de Deus é alguém que está sarando seus relacionamentos. Crescer na graça é crescer na prática devocional (Cl.2.7). É orar mais, jejuar mais, ler mais a Palavra de Deus, meditar mais, adorar com mais intensidade, cultuar mais, congregar mais, estreitar mais o relacionamento com Deus. O crescimento na graça deve significar para nós maturidade espiritual (Hb. 5: 12-14).
O segundo aspecto desse crescimento diz respeito ao crescimento numérico. Basta olharmos para a igreja das origens e perceberemos que tal crescimento não é ilusório ou inalcançável (Atos 1:15; 2:41; 4:4; 5:14; 6:7; 9:31; 16:5).
O crescimento equilibrado vem de Deus (Atos 2:47, 1 Coríntios 3: 6-9). Acredito que as metodologias podem contribuir, que o marketing pode aguçar a curiosidade, que o rádio e a televisão podem servir de meios, mas o crescimento equilibrado vem de Deus! O inchaço pode ser resultado de tudo sem a graça. Mas o crescimento equilibrado vem de Deus!
Isso nos descansa, nos faz entrar na dimensão da graça, nos faz sair da pressão evangélica do nosso tempo que prega um crescimento instantâneo a qualquer preço e a todo custo. Mas, não nos isenta da responsabilidade de que somos os métodos de Deus. As células, grupos familiares, os cultos evangelísticos, a distribuição de folhetos... não são os métodos de Deus. Eu sou o método de Deus! Os demais são os nossos métodos, mas nós somos os métodos de Deus!
Se o crescimento é obra de Deus, eu descanso na graça. Mas se eu sou o método de Deus, eu trabalho na graça! Há aqui um descanso e um trabalho. O descanso é o depender de Deus, o trabalho é se dispor a Deus. Não deveríamos perguntar o que faz a Igreja crescer, mas o que a impede de crescer? A igreja é viva, a igreja é dinâmica, seu crescimento deve ser natural e harmonioso! Deus se importa com o crescimento da igreja porque se importa com a salvação das pessoas. Deveríamos também nos importar com o crescimento de nossa Igreja!

Rev. Jean Douglas Gonçalves

18 julho 2006

Crescendo com os Dons de Cristo!!!


“...antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo...” Efésios 4. 15


Neste último fim de semana estive falando sobre os desafios do amadurecimento cristão. Tendo como base uma parte do texto do capitulo 4 do livro de Efésios, refleti sobre o assunto, e descobri algumas coisas referentes aos Dons e a relação destes com o crescimento espiritual dos cristãos, as quais resumo aqui:

Os dons são dados para o aperfeiçoamento dos santos (v.12): o texto é claro. Os dons são para o aperfeiçoamento dos santos do Senhor. Apesar do crescimento natural que o cristão obterá ao receber do Espírito um Dom específico, ele tem como objetivo o aperfeiçoamento de todos os santos, ou seja, de todos os membros da Igreja do Senhor. Portanto, os Dons recebidos por nós são em beneficio maior do todo, não somente do indivíduo;
O amadurecimento só se dará no Corpo de Cristo (v.12b - 16) : os dons aperfeiçoam os santos, e os levam à perfeita varonilidade de Cristo, à medida de sua estatura plena, mas nunca fora do Corpo. Os santos se aperfeiçoam dentro do Corpo. São, portanto, meio pelos quais o Senhor Jesus Cristo nos usa para a edificação do nosso próximo (I Co 12). Ou seja, os dons desenvolvidos pelos outros irmãos, em parceria com o meu, nos leva à perfeição da varonilidade, da estatura plena do Senhor.
Não há amadurecimento cristão fora do Corpo: por fim, penso: se não há desenvolvimento dos Dons, não haverá aperfeiçoamento dos Santos, e do Corpo. Desta forma, não haverá crente maduro se não houver um Corpo que se edifica em amor (v.16). Somente um ambiente saudável poderá proporcionar o crescimento do cristão, seja ele jovem ou não. Portanto, somente no convívio da Igreja é que se virá a ter um crente maduro;

Assim sendo, creio precisarmos ouvir o apelo de Paulo: buscai os melhores dons (I Co 12. 31). E faço o meu: desenvolva-os dentro do Corpo de Cristo (Rm 12. 3-8). Busque uma vida no Espírito (Rm 8.11 - 15; 12. 11), não permitindo que nada o afaste da convivência da Igreja, pois é estando nela que se recebe do Espírito a capacidade de auxiliar no crescimento da comunidade, como também individualmente. Teremos, conseqüentemente, um ambiente propício para o nosso amadurecimento na fé, bem como o de nossos irmãos e de todos que o Senhor Jesus acrescentar ao Seu povo.


No amor em Cristo Jesus, Cleber B. Gouveia, pr.
Pastor auxiliar da 1ª. IPI do DF e Deão do Colégio Cedecap.

12 julho 2006

Auto-ajuda ou Ajuda do Alto?

A revista Veja desta semana (edição 1964, n. 27 de 12 de julho de 2006), trouxe como tema da matéria de capa: O Pastor é Show! Assinalo destaque a algumas frases no decorrer da matéria, a começar da capa:
“Com uso da psicologia e auto-ajuda uma nova geração de pregadores dá espetáculo e reinventa a fé que mais cresce no Brasil” (capa)
“Ao retratar um dos fenômenos sociais mais interessantes do Brasil nos últimos anos, o da religião ao estilo auto-ajuda...” (carta ao leitor, p.9)
“Com menos ênfase no sobrenatural e mais investimento em técnicas de auto-ajuda, a nova geração de pregadores evangélicos multiplica o rebanho protestante e aumenta a sua penetração na classe média” (p. 77)
“A nova geração de líderes evangélicos achou um caminho muito mais certeiro e útil de chegar ao coração dos fiéis: o da auto-ajuda” (p.79)
“Os neopentecostais pregam o faça-você-mesmo, afirma o historiador e especialista em religiões da Universidade Estadual Paulista (Unesp) Eduardo Bastos de Albuquerque” (p.81).
Não tenho a pretensão de examinar uma matéria de cunho jornalístico. Nem mesmo de tecer juízo de valor sobre o que seja ou não a prática dos irmãos neo-pentecostais. Entretanto, indubitavelmente, entendem os cientistas da religião interpretados pelos repórteres, que houve um avanço na prática religiosa evangélica no Brasil. A diminuição da ênfase no sobrenatural e mais investimento em técnicas de auto-ajuda, são símbolos que expressam esse progresso.
Em alguns momentos entendo o significado da matéria. Penso que de fato é bíblico, coerente e sensato atribuir ao homem e sua incapacidade de gerir os próprios recursos o rombo no cartão de crédito, do que reputa-lo inadvertida e irresponsavelmente ao diabo. Essa projeção de culpa é imoral. Compreendo que aguardar que um emprego caia do céu sem procurá-lo é comodismo irresponsável. Entendo que esperar a aprovação num vestibular sem estudar é preguiça.
Mas de um modo geral o mundo migrou para o antropocentrismo (o homem como o centro do universo). Sentimos-nos muito mais seguros quando podemos confiar em nós mesmos. Enquanto as possibilidades nos estão à mão. Se pudermos determinar a direção, então estamos a salvos. Falsa segurança! Preocupo-me com a tendência que exalta e centraliza o homem. Com a tendência, seja secular ou religiosa, que eleva o homem e zomba de Deus. Nessa perspectiva preservo meu conservadorismo. Assim, prefiro a ajuda do Alto que a auto-ajuda!
Pretendo permanecer com os profetas que afirmam: “Afastai-vos, pois, do homem cujo fôlego está no seu nariz...” (Is. 2.22), “...Maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor!” (Jr. 17.5). Apego-me às palavras do salmista: “Não confieis em príncipes, nem nos filhos dos homens, em quem não há salvação (...) Bem-aventurado aquele que tem o Deus de Jacó por seu auxílio...” (Sl. 146. 3 e 5). Firmo-me à sabedoria de Provérbios: “Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento.” (Pv. 3:5). A confissão de Paulo deveria ressoar em nossos dias: “Miserável homem que eu sou!” (Rm. 7.24 NVI). Outra confissão do apóstolo determina com exatidão o lugar do homem e de Deus: “...Nós também somos homens como vós, sujeitos aos mesmos sentimentos, e vos anunciamos o evangelho para que destas coisas vãs vos convertais ao Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar e tudo o que há neles.” (Atos 14.15).
Há momentos em que a auto-ajuda em nada auxilia. Nesses momentos o que precisamos é da ajuda do Alto. Há momentos em que os recursos humanos se esgotam, então percebemos que os recursos divinos são inesgotáveis. Há momentos em que o avanço tecnológico e científico é insuficiente, então somente uma intervenção divina pode resolver. Nesses momentos o homem se rende ao Deus redentor! Há uma frase atribuída ao Rev. Guilhermino Cunha que sempre repito a mim mesmo: “Onde o homem cessa, Deus começa. O campo preferencial da ação divina é o impossível”. Por isso, prefiro a ajuda do Alto que a auto-ajuda!
Rev. Jean Douglas Gonçalves

07 julho 2006

Jesus: Você já escolheu o seu?



Em um sábado qualquer resolvi ligar a TV. Acidentalmente, caí num desses canais de propaganda... Daqueles que vendem um mesmo produto por horas seguidas... Já viu um? Parece coisa do maligno... a mão instintivamente pega o controle mas não consegue mudar o canal, de tão bom o apelo sugerido ao nosso senso consumista ultra-apurado – conheço indivíduos magérrimos que já compraram mais de uma prancha abdominal. O horário seguinte veio como um alívio, recheado de programas evangélicos dos mais diversos, os quais pra minha surpresa, continuaram vendendo... E sabe o que vendiam? Jesuses (não sei se é assim mesmo que se escreve...). Um após outro, como em um restaurante refinado, exibiam suas opções a la carte, mas confesso que alguns chamaram mais a minha atenção. Eis algumas versões, modelos, ou sei lá o quê:
Jesus Gospel (lê-se “djizuz”) – É um modelo moderno, ouve muito rock e pop, mas tem se aberto pra outros estilos agora... está sempre antenado com as últimas tendências. Seus seguidores são vistos esporadicamente em algumas igrejas e frequentemente em baladas, acreditam que serem chamados de evangélicos é legal e moderno – “Pó, é legal... a galera sente que a gente tem personalidade... saca ...?” - Tem a cabeça super aberta e crêem que o mundo é bem melhor com eles. Mas tem um outro interessante, que é o:
Jesus Aladin - Também é moderno, muito embora tenha uma outra finalidade. Esse é especializado em pedidos. Talvez não seja uma lâmpada, mas pode ser um sabonete, um estilingue, uma rosa... depende daquilo que desperta seu bom humor na temporada. Seus discípulos são vistos muitas vezes em BMW´s, Mercedes e até jatinhos... mas há também uma boa leva que lota estações de trens e ônibus. São sazonais na igreja e aparecem bem mais em tempos de crise. Olha outro aí:
Jesus Black Tie – Esse é finíssimo. Não se mistura muito e freqüenta a alta sociedade. Extremamente cético, não é dado a milagres e coisas do gênero porque desafiam a ciência e afinal, nesse nosso tempo, ninguém mais quer seguir o que não vê. Seus seguidores tem curso superior, doutorado, adoram reuniões e clubes de amizade, onde podem se reunir para disputar entre seus intelectos e seus bens. Às vezes é possível percebe-los limpando educadamente algumas lágrimas com a ponta do lenço, à francesa, é notório entre eles que mais vale saber limpar com classe uma lágrima do que saber sua origem, afinal, a aparência é o que importa. Mais um:
Jesus Tio Patinhas – Faz o tipo bonachão. Anda sempre de galochas e é do tipo que está sempre à vontade. Dá sempre liberdade e nunca cobra nada, mas também não dá nada. A turma que o acompanha parece estar sempre feliz e conformada – “Aqui a gente não vê muita coisa... mas também não é obrigado a fazer nada... então é zero a zero... tá de boas...” – São vistos de segunda a sábado nos lugares mais exóticos (?) mas no domingo sem falta estão na igreja. “E o bom é que como ‘Ele’ sabe de tudo a gente nem precisa dizer nada” – dizem. Estes, quando somem, passam muito tempo sem serem vistos.
E assim continuam as versões... Quando desligo o aparelho de TV fico me perguntando como deve ser cruel a dúvida de quem gostaria de ter Jesus, afinal, são tantas opções a serem analisadas... Deve haver até mesmo quem passe um pouco de tempo com cada tipo até perceber que nenhum deles cumpriu aquilo que a propaganda prometera. Acho que muitos até desistem de tê-lo. Ao mesmo tempo, procuro me lembrar do Jesus que eu escolhi... Na verdade, à primeira vista me pareceu tão humilde e simples que nem queria conhecê-lo direito, mas depois vi como era profundo. Não era “moderninho” – mas Eterno e Santo, e também nunca fez tudo o quanto eu pedia, mas deu-me do melhor, e sempre no Seu tempo. Nunca foi bonachão e na verdade já me acertou umas duas vezes com um tal bordão que dói um absurdo... mas que depois descobri que era para o meu bem, para me trazer de volta. Seu olhar nunca foi altivo e mesmo quando eu errava feio, tinha uma mão forte, porém gentil, estendida em minha direção onde eu podia ver um preço gravado em uma cicatriz.
Meu Deus... não o tenho visto na TV ultimamente... vou para o meu quarto... tranco a porta... eu sei aonde posso acha-lo.
Milton Furtado é membro da IPICB, membro da banda Supernovavida

05 julho 2006

Dando sal a quem tem sede!

As Escrituras nos falam sobre avivamentos. A Bíblia contém relatos de renovação espiritual. E o início da história das renovações se dá em Gn. 4:26 – relatando que depois do nascimento de Enos (fraco/doentio): “Então se começou a invocar o nome do Senhor”. Havia uma apatia espiritual em conseqüência do pecado e queda do homem. Enoque nos chama a atenção no início da história da raça humana. Parece viver numa dimensão constante de avivamento: Gn. 5: 18-24. A história deste homem seria imperceptível se nestes poucos versos não houvesse uma referência tão forte quanto à sua vida com Deus. A Bíblia não diz que Enoque era um “extra-terrestre”, pelo contrário, diz que teve esposa, filhos e filhas, família e viveu! Quando a Bíblia diz que Enoque viveu, quer dizer que esteve no mundo, trabalhou, construiu, produziu e não foi alguém alienado. Avivamentos não devem e nem podem alienar. Avivamento é vida de Deus na terra. Avivamento possui a dinâmica de um novo relacionamento com Deus (novos céus) que produzam mudanças perceptíveis na terra (nova terra). Avivamento que vive com a cabeça no céu se torna lunático, alienante e alienado. E acaba desembocando em asceticismo. O que caracterizava Enoque era que andava com Deus e o verso 24 nos mostra que a caminhada de Enoque com Deus se dava na terra, entre os homens. Somente quando esta relação de amizade entre Deus e Enoque se torna incomum, é então, que “Deus o toma para si”. Pressupondo que toda a realidade de comunhão entre Deus e Enoque se deu na história deste homem. Como exemplo do que citamos acima podemos destacar Jonathan Edwards, o avivamento ocorrido em Northampton - Massachusetts, e o avivamento Coreano em Pyeng Yang, que demonstram como tais despertamentos influenciaram decisivamente a vida espiritual, social, política e econômica da sociedade (Cf. A chegada do avivamento mundial, pp. 21-22).
Quando chegamos às páginas do Novo Testamento nos deparamos com João Batista, que possui uma pregação avivalista, mas que sabe que o avivamento está por vir. Em Cristo os primeiros sinais de um grande mover estão presentes. Jesus começa a trabalhar a religiosidade superficial a fim de atingir o clímax de um avivamento. Jesus treina homens para que o avivamento irrompesse. Depois da glorificação de Cristo e diante da promessa que lhes havia feito, os discípulos aguardam a concretização do derramamento do Espírito Santo. E em Atos 2:1ss temos o relato de um avivamento poderoso que Jesus havia preparado e Atos 2 é somente o início, pois, pelas páginas deste livro nos deparamos com outros pentecostes acontecendo, onde coletivamente o povo fora tocado.
É preciso dizer que temos muitos relatos na história da Igreja de avivamentos que sopraram sobre cidades e nações em determinados períodos. Deus usou homens como Calvino e Lutero, John e Charles Wesley, George Whitefield, Jonathan Edwards, Evan Roberts, General Willian Booth, Charles H. Spurgeon e outros que fizeram diferença em sua geração. Avivamentos cuja influência chegou aos nossos dias.
Avivamento significa no Antigo Testamento literalmente viver, que originalmente carregava o significado de respiração. Avivamento é literalmente respirar na respiração de Deus. Daí Deus ter soprado nas narinas do homem o fôlego de vida e “o homem passou a ser alma vivente” (Gn. 2:7), ou como diz a Bíblia na linguagem de hoje em Ezequiel 37:5: “Eu porei respiração dentro de vocês e os farei viver de novo”.
No Novo Testamento o termo significa ressuscitar (cf. Rm 14:9). Jesus usa esta palavra em Lucas 15: 32 que é traduzida por reviver. Outras palavras também comparam o avivamento a reacender uma chama que ia se apagando aos poucos (2 Tm 1:6). Willian Booth disse: “A tendência do fogo é apagar-se; vigiem o fogo no altar de seu coração”.
Portanto, avivamento é essencialmente uma obra do Espírito Santo em uma visitação incomum ao seu povo, reanimando, restaurando e liberando-o para viver uma vida plena e abundante.
“Senhor, faze-o de novo!” era a oração de um pregador metodista diante do altar, após o falecimento do general Willian Booth do Exército da Salvação. Ele pensava nas profundas obras que Deus havia feito através daquele homem. E pedia a Deus que realizasse novamente tais obras. Quando pensamos nos avivamentos bíblicos e da história da Igreja nossa oração deve ser: “Senhor, faze-o de novo!”.
Rev. Jean Douglas Gonçalves

04 julho 2006

Jesus, o resgatador de nossa esperança!!!

“Pois eu bem sei os planos que estou projetando para vós, diz o Senhor; planos de paz, e não de mal, para vos dar um futuro e uma ESPERANÇA.” Jeremias 29.11

Não há dor igual no coração humano que a sentida quando se está longe de um Deus que se faz tão perto de nós. Não há nada que nos faça tão tristes quanto o saber que, apesar de todos nossos esforços, não conseguiremos retornar sozinhos à casa do Pai. Parece-nos que os pedaços de pão jogados na trilha foram, à moda de Joãozinho e Maria, devorados pelo acusador! Contudo, há esperança para o ferido! Deus não desistiu de você, e derramou o precioso sangue de Seu Filho, Jesus Cristo, o Deus Conosco, a fim de resgatar sua vida do pecado, e do domínio do inimigo! Há, assim, esperança para o teu futuro, pois,

“...o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em RESGATE de muitos.” Mateus 20 – 28.

No amor em Cristo Jesus, Cleber B. Gouveia, pastor auxiliar da Primeira Igreja Presbiteriana Independente do DF, e Capelão do Colégio Evangelico Eduardo Carlos Pereira, em Taguatinga, DF.

03 julho 2006

Amar ou ser amado?

I"...saque, pois, trouxe Rebeca para a tenda de Sara, sua mãe; tomou-a e ela lhe foi por mulher; e ele a amou. Assim Isaque foi consolado depois da morte de sua mãe. " Gn 24.67

Se pudéssemos escolher apenas uma alternativa... O que seria mais importante? Amar ou Ser Amado? Por mais que pensemos... Fica realmente difícil encontrar uma resposta... Mas podemos tentar... Vamos presumir que a alternativa escolhida fosse Amar... Como é bom Amar... Sentir o coração bater mais forte... As mãos frias e trêmulas...as pernas fracas... O sorriso nos lábios... Sim, porque o sorriso faz parte do amor e como faz! Quando amamos, temos o privilégio de sorrir mais... Ser amado... Como é maravilhoso também saber que existe alguém que nos ama... Que se importa conosco... Que se preocupa com tudo o que nos possa acontecer... Que teme que nos aconteça algo de errado...O ideal seria escolher as duas alternativas Amar e Ser Amado Pois os dois sentimentos se completam Mas, nem sempre é assim... O ideal seria: Saber Amar e Ser Amado Mas isto é privilégio de poucos... Pois do que nos adiantaria Amar sem Ser Amado e Ser Amado sem Amar?


Evelyn é membro da Igreja Quadriangular de Rio Verde, Goias, e faz o curso de Fisioterapia pela Fesurv.