09 março 2011

JESUS NOS FAZ DAR MUITOS BONS FRUTOS!

Eu sou a videira, e vocês são os ramos. Quem está unido comigo e eu com ele, esse dá muito fruto... João 15. 5

O ensino de Jesus é claro: seus discípulos serão conhecidos por seus frutos. Contudo, erramos ao ler este texto considerando que dar frutos é somente fazer a Igreja crescer numericamente. E como cremos nisto!

Ainda que crescer numericamente seja consequência dos frutos produzidos pelos verdadeiros ramos (At 2.47), há de se discernir o risco de crescermos em número de membros e dízimos, e não termos nenhum fruto – ou nenhum fruto bom. Sim, pois o Senhor Jesus afirma nos Evangelhos que há, além da infertilidade, dois tipos de frutos: o Bom e o Ruim (Mt 7.15-20 e Lc 6.43-45). Podemos, portanto, ter Igrejas infrutíferas, ou cheias de frutos nem sempre agradáveis aos olhos do Senhor. Ambas serão cortadas e queimadas (Mt 9.19 e Jo 15.6)!

Desta forma, é urgente ter em mente algo muito claro: somos chamados a ser frutíferos, mas o fruto não pode ser qualquer um. Deus tem para Si uma boa árvore plantada, e esta é uma Videira cujos ramos produzem muitos frutos bons, para a manifestação gloriosa do Pai em suas vidas, amém (Jo 15.8)!

Mas como podemos produzir muitos frutos bons? João 15 é revelador: 1) precisamos estar ligados a Jesus Cristo, pois só os que estão nEle produzirão muitos e bons frutos (v.4 e 5); 2) a Bíblia é a ferramenta usada por Deus para nos limpar e nos fazer dar frutos contínuos: precisamos obedecê-la (v10); 3) ser uma Igreja frutífera é escolha de Deus, e não nossa, e os ramos da Videira Verdadeira dão frutos que não se estragam (v.16); 4) tudo está fundamentado em Seu amor ao Pai e a nós, e em nosso amor para com Ele e para com Sua Palavra, e de uns para com os outros (vv. 7-10, 12 e 17).

Por isto, discípulos(as) do Senhor Jesus Cristo, ramos da Videira Verdadeira, produzam muitos frutos! E, com uma vida cheia do fruto do Espírito, façam as mesmas obras de justiça, paz, amor e verdade que Ele fez, hoje e sempre, para louvor da Sua glória no Pai, amém (Fp 1.11)!

Rev. Cleber B. Gouveia