29 janeiro 2009

Uma causa que também deveriam ser nossas!


"18Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós. 19A ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus. 20Pois a criação está sujeita à vaidade, não voluntariamente, mas por causa daquele que a sujeitou, 21na esperança de que a própria criação será redimida do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. 22Porque sabemos que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora. 23E não somente ela, mas também nós, que temos as primícias do Espírito, igualmente gememos em nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo. 24Porque, na esperança, fomos salvos. Ora, esperança que se vê não é esperança; pois o que alguém vê, como o espera? 25Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o aguardamos." Romanos 8. 18-25
Hoje foi um dia difícil. Não conseguia escrever nada - e sinto que ainda não estou bem para tal atividade - mas, vendo alguns vídeos de cantores cristãos brasileiros, lendo alguns sites de blogueiros evangélicos meio "reacionários", cheguei a um vídeo interessante. Um discurso feito na plenária da Eco 92, realizada no Rio de Janeiro, ainda no Governo Collor. O Título A menina que calou o mundo chamou muito a minha atenção. Seu discurso, porém, foi ainda mais impactante.

Por isto, hoje quero convidar a todos para entrarem no link http://br.youtube.com/watch?v=r47VNWY84Q0&eurl=http://www.orkut.com.br/FavoriteVideos.aspx?uid=10171427038611040068&sm=add e, ao assistirem o vídeo, refletirem sobre suas ações como cristãos neste mundo em relação ao meio ambiente.

Será que sabendo sobre nossa forma de pensar e agir como cristãos no mundo, haveremos de nos comparar com os anseios desta jovem criança (hoje já uma adulta de 27 anos), ou seremos como os lideres das nações, os quais, apesar de ouvirem e saberem ser necessário uma mudança de atitude para com as coisas criadas, inclusive o ser humano, não agiram e não agem de forma diferente, procurando voltar ao chamado de Deus para a mordomia, o cuidado, para com o toda a criação?

De acordo com o site da Câmara do Deputados http://www2.camara.gov.br/programas/ecocamara/noticias_primeirapagina/voce-sabe-quem-e-severn-suzuki o nome da garota que em 1992 tinha apenas 12 anos, e calou lideres das nações do mundo inteiro, é Severn Suzuki, uma canadense que ainda hoje luta pela consciência humana em relação a destruição do meio ambiente, buscando mudar a mentalidade de todos visando um futuro melhor para toda a criação. No site encontramos a seguinte reportagem a respeito de Severn:

"Severn Suzuki está hoje com 27 anos. É ativista ambiental, formada em Ecologia e Biologia Evolutiva pela Universidade de Yale, Estados Unidos, e sai pelo mundo dando palestras, defendendo a bandeira verde do ambientalismo. Seu público alvo são estudantes e trabalhadores de instituições públicas e privadas. Em sua fala demonstra a sua paixão pelo tema e resgata valores já esquecidos. Desafia sua platéia a assumir responsabilidades individuais e coletivas em prol do meio ambiente. Desenvolve muitos projetos ambientais e participa de diversas expedições científicas. Foi membro do Painel Especial de Aconselhamento de Kofi Annan – Presidente da ONU No seu discurso feito na Eco 92, Severn Suzuki destaca a importância da responsabilidade compartilhada: “Durante todos estes anos que se passaram desde a Conferência do Rio, aprendi que dirigirmo-nos aos nossos líderes não é o suficiente, pois não estamos limpando o que sujamos. Não estamos pagando o preço do nosso estilo de vida. Tal como Gandhi disse muitos anos antes, “temos de nos tornar a mudança que queremos ver acontecer“. Uma verdadeira mudança ambiental depende de nós. Não podemos esperar pelos nossos líderes. Temos que nos focar no que são as nossas responsabilidades e em como podemos provocar estas alterações”. Então aceitemos este desafio e continuemos a transformar a realidade! "

Severn ainda continua em sua missão de lutar por um mundo melhor, acreditando de que isto virá de uma consciência maior para com o meio ambiente. E o faz isto por entender ser nossa missão, como seres humanos, o cuidar com zelo do resto da criação. Vale lembrar aqui o fato de que o meio ambiente é visto por Deus em Gênesis como algo bom (Gn 1.21), e que, segundo este mesmo relato, o Senhor constituiu o ser humano como uma jardineiro, o qual deveria dar nomes e gerir as coisas no grande jardim que era a terra. Ou seja, gerir como mordomos a criação de Deus (Gn 2.15).

É claro que a mudança da mente não virá por nós mesmos, mas pela ação de Deus mudando mentes pelo Espírito Santo. Contudo, onde estãos os cristãos nesta mesma luta de Severn? Onde estão os ideais ecológicos de Deus em nós? É certo de que não podemos ficar de mãos atadas, consequência de mentes cauterizadas, pois nós, cristãos, deveríamos ser sal e luz também nas questões ligadas ao meio ambiente, de onde fomos tirados, e recolocados cheios do sopro da vida, para viver entre e com todos os seres e plantas criados por Deus neste grande jardim, hoje mal cuidado, chamado Planeta Terra (Rm 8. 18-25).

No amor daquele em que todas as coisas foram criadas, existem e são restauradas!

Cleber B. Gouveia
Pastor da I.P.I. do P-Sul, em Ceilândia, D. F.
e na I.P.I. de Santa Rosa do Descoberto, em Santo Antônio de Goias..

27 janeiro 2009

BARUK OU ARUR


Amados e amadas em Cristo Jesus, boa noite! Agora são 21:11 hrs deste rápido mês de janeiro. Acabo de ler o boletim da Catedral Evangélica de São Paulo, no qual fui muito abençoado pela mensagem do Rev. Abival. Por isto, compartilho a mensagem com vocês do falar em Deus:



“Eis que te proponho a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe,
pois, a vida para que vivas tu e a tua semente”
(Deuteronômio 30.20)

O texto acima diz a respeito a um momento decisivo na história do povo de Israel, quando Deus coloca diante dele esta dupla opção: vida ou morte, bênção ou maldição. O apelo é para que o povo escolha a vida e seja uma bênção.

A alternativa bênção - maldição corresponde, no hebraico, à expressão baruk - arur. Baruk é bênção. Arur é maldição.

Assim, a nossa vida pode ser baruk ou arur. O jardim é baruk, a serpente é arur. Abel é baruk, Caim é arur. Jacó é baruk. Esaú é arur. Elias é baruk, Jezabel é arur. Davi é baruk, Golias é arur.

Deus quer que a nossa vida seja baruk.

É por isso que no Antigo Testamento a bênção (baruk) constitui-se na categoria bíblica e teológica mais importante. Na verdade, a bênção no Antigo Testamento é o prelúdio da graça no Novo Testamento. Aquilo que se denomina graça no Novo Testamento encontra sua preparação na bênção do Antigo
Testamento.

Assim, em última análise, a bênção na qual serão abençoadas todas as nações da terra é o próprio Messias - Jesus Cristo - “que Deus ressuscitou e enviou para nos abençoar” (Atos 3. 25, 26). Por isso, o Evangelho é a grande oferenda da bênção, da graça, da vida e da salvação. Em Cristo, Deus renova sua proposta de vida ao coração da humanidade e promete abençoá-la. Isso é baruk.

Em nosso mundo dominado pela morte e maldição, é gratificante lembrar a promessa de vida e de bênção feita por Deus.

Com o ano que inicia começamos nova caminhada. Deus quer que ela seja caminhada de vida e de bênção. Mas, o que fazer para que assim seja?

A própria palavra de Deus, no texto de Deuteronômio, nos dá a resposta: “Amando o Senhor teu Deus, dando ouvidos à sua voz e apegando-te a ele”.

Rev. Abival Pires da Silveira
Pastor da Catedral Evangélica de São Paulo

23 janeiro 2009

Oração: caminho para o Reino de Deus!


“Portanto, ponham em primeiro lugar na sua vida o Reino de Deus e aquilo que Deus quer, e ele lhes dará todas essas coisas”. (Mateus 6.33)


O gentio não sabe o que é orar. Pois orar é buscar algo além de nós mesmos, e, de forma específica para o Jesus Cristo, buscar ao Deus Criador que nos fez, e sua justiça, único capaz de prover sustento para todas as coisas criadas. O gentio, portanto, se desespera por buscar sua segurança em imagens que não podem fazer nada, falsos deuses fabricados segundo a personalidade de quem o fez, controlados por ele, segundo suas vontades. Desta forma, buscam o sentido em si mesmo, e não além de deles, e por isto, não sabem orar, não oram, e não encontram paz e tranqüilidade diante das circunstâncias. Este é o motivo da inquietação do gentio diante da insegurança do dia-a-dia, das inúmeras incertezas que tomam conta do seu coração.

O crente, porém, busca com fé aquele que o fez, o salvou, e por ele tem um amor eterno. Na oração ele vai além de si mesmo, do rei ou governante na terra, para encontrar tranqüilidade quanto a satisfação de suas necessidades. Ele vai de encontro com o Reino de Deus, na certeza de que neste Reino há um Deus, um Senhor que não ignora sua vida e necessidades, e com amor o tem em cuidado.

A oração é, ainda, a única forma de alcançar o Reino, pois este não é deste mundo, mas o transcende. Transcende por não ser deste mundo – ainda que já manifesto nele -, por não ter as mesmas estruturas pecaminosas, conseqüentemente injustas e destruidoras da vida.

O Reino que se encontra pelo caminho da oração é de Deus, e é justo, é onde há a vida. Assim sendo, orar é preciso, e sempre! Pois ao orarmos na busca do Reino de Deus em Cristo Jesus encontraremos descanso para nossa alma cansada, renovo de forças diante da fadiga, certeza em meio a incertezas, alegria, amor, paz, tranqüilidade, provisão; uma vida sem medos e conseqüente ansiedade.

Por isto, oremos, sempre, para que possamos alcançar o Reino. Digamos em nossos corações a cada manhã: “venha o teu reino, seja feita a sua vontade!”. Por isto, vivamos segundo os valores deste Reino, pois é certo nas palavras do Senhor Jesus que este Reino há de ser encontrado, e sua justiça vestida em cada um dos que se achegam a ele. Louvemos ao Senhor por causa da Sua misericórdia, bondade, e fidelidade presentes na vida dos que buscam Seu Reino!

Cleber B. Gouveia,
Pastor da I.P.I. do P-Sul, em Ceilândia, D.F.,
E da I.P.I. em Santa Rosa do Descoberto, Santo Antônio de Goiás.

20 janeiro 2009

Encontrando o Caminho da Quietude no Senhor!




Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus; serei exaltado entre os gentios; serei exaltado sobre a terra. Salmo 46.10


Estamos já no meio do mês de janeiro, e como nossos dias parecem voar! Não sei se verdadeiramente eles estão ficando curtos, se as vinte e quatro horas estão ficando cada vez menores, e se a terra gira mais rápida que antes. Talvez sim, talvez não, mas, mesmo assim, não tão rápida ao ponto de tornar os dias tão menores. O que poderia estar acontecendo então?

Acredito que os dias podem estar menores milésimos de segundos, mas não serem estes a causa de nossa incapacidade de viver e realizar tudo o que “precisamos” a cada dia, e sim a diminuição de nossa capacidade de percepção das coisas a causa de tal pressentimento de dias mais curtos. Mas capacidade para perceber o quê? Capacidade para perceber o quanto nos atarefamos além de nossas possibilidades, com metas inalcançáveis e cada vez maiores. Criamos atividades demais para nós e nossa família ao ponto de não termos mais tempos para gozar um dia todo juntos, quanto mais juntos na Igreja ou em casa na intimidade com o Senhor.
Mas por quê? Pela inquietação do coração! Sim! O “coração inquieto” é um mau hediondo presente em nossos dias, e o chamamos de ansiedade. A ansiedade decorre de um coração inquieto. O “coração inquieto”, por sua vez, resulta (1) da nossa incapacidade para enfrentar os desafios cotidianos, fazendo-nos ter o sentimento de incapacidade de vencê-los, levando-nos ao desespero. Um “coração inquieto” resulta ainda (2) da insatisfação para com nós mesmos, e, desta forma, da busca incontrolavelmente de nos atarefarmos na tentativa de encontrar sentido em algumas coisas além de nós. A vivência do dia-a-dia, porém, prova ser ineficaz tal remédio para ambas as situações.
O remédio? A Bíblia já nos diz: aquietar o coração e saber que o Senhor é Deus.

Perceber a presença de Deus conosco diante dos gigantes que se levantam nos faz ser como Davi: não temer os dias maus, e enfrentá-los na certeza de que Deus nos ajuda a vencer (Sl 116.7)!
Perceber que o Senhor é Deus e está conosco nos leva a buscar refúgio, sentido, não nas coisas criadas por Ele ou por nós (fonte de toda inquietação), mas nEle, e, desta forma, encontramos descanso para nosso coração inquieto, pois, “ ...fartou a alma sedenta, e encheu de bens a alma faminta” (Sl 107.9).

Por isto busque sempre aquietar o seu coração diante de circunstâncias que possam trazer inquietude. Busque esta posição de quietude em Jesus Cristo sempre que se sentir só, desamparado, afligido, ou mesmo faminto na alma, e diga a si mesmo: sabei que o Senhor é Deus! Com toda certeza seus dias não passarão tão rapidamente, você terá tempo para si mesmo e sua família, e, claro, para descobrir cada vez mais o quanto o Senhor é Deus; o único e verdadeiro Deus capaz de te acalmar!


No amor daquele que é nosso refúgio e fortaleza,

Cleber B. Gouveia.
Pastor da I.P.I. do P-Sul em Ceilândia, Distrito Federal,
e da I.P.I. em Santa Rosa do Descoberto, em Santo Antônio do Descoberto, Go.

13 janeiro 2009

Uma boa forma de vida para 2009




“...ainda dentro de pouco tempo aquele que vem virá, e não tardará [...] Assim, pois, não durmamos como os demais; pelo contrário, vigiemos e sejamos sóbrios.”
Hebreus 10.37 e I Tessalonicenses 5.6

No primeiro culto deste na IPI do P-Sul, igreja a qual pastoreio em Ceilândia, DF, falamos como de costume em todo início de ano da necessidade e importância de um planejamento pessoal, familiar e eclesial.

Senti-me, entretanto, direcionado por Deus para dar ênfase num planejamento que vise a Vontade de Deus e priorize o Seu Reino. Neste sentido exortei para que pudéssemos entender o nosso lugar no Reino do Céus, anunciado e inaugurado por Jesus Cristo; neste projeto maravilhoso e sobrenatural de Salvação e Restauração de todas as coisas criadas.

Finalizei o sermão conclamando a todos a, com esta visão, planejar seus dias em 2009 como se fossem os últimos, no sentido de ter desejo ardente, anseio pela vinda de Jesus Cristo com novos céus e nova terra, com a nova Jerusalém, estabelecendo de uma vez por todas o Reino de Deus entre nós (Ap 3.12 e Ap 21. 1-8) .

Pedi que planejássemos cada detalhe como se Jesus voltasse agora, de forma que a santificação, a relação com o Senhor pela oração, a espiritualidade cristã como um todo, e testemunho através do serviço cristão se tornassem imprescindíveis em nosso dia-a-dia, assim como o ar, a água, a casa, o trabalho, o arroz e o feijão o são.

Penso ser esta uma boa forma de viver nossos dias tão cheios de maldade e vazios pela falta de conhecimento e temor ao Senhor. Sim, pois quando temos grande expectativa na segunda vinda do Senhor Jesus Cristo vivemos com mais responsabilidade como Cristãos quanto ao nosso chamado ao anúncio do projeto de Deus aos seres humanos, e restante da criação.

Sem esta expectativa do "...venha o teu reino..." nossa vida se torna medíocre, pois não vê outra coisa a fazer até a morte a não ser comer e beber de forma irresponsável e destrutiva. Sem esta expectativa do "...venha o teu reino..." resta-nos somente o apegar as coisas de mundo, perecíveis e sem sentido em si mesmas, tornado-nos pessoas vazias, cristãos sem o fogo do Espírito, sal sem sabor.

Por fim, visando auxiliar na fixação desta idéia, proponho alguns passos a serem dados:

a) medite constantemente nos textos bíblicos que se referem a segunda vinda de Jesus Cristo (Atos 1.11; I I Tss 4. 13 a 5. 11, II Pe 3. 10-13; Ap. 1. 7-8, Ap. 3.11, Ap. 22.7 entre outros ).

b) Reflita nas promessas para os crentes que aguardam este dia, bem como na necessidade de estar preparado para Sua vinda (Fp 1.6; Col. 1.10 e 3.4; I Tss 2.10-12; Hb 12.14; II Pe 3.13, Ap. 21. 1-8 entre outros)!

c) Converse em família, desperte seu conjugue e filho(s) para tal verdade, e, juntos, casal e filhos, orem ao Senhor louvando Seu nome por ter revelado seus mistérios a você e à sua família (Hb 3.13).

Que 2009 seja o ano da volta de Cristo, mas, se assim não acontecer, viva como se fosse agora esta volta, sem retroceder um passo na fé que nos dá a certeza das “...cousas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem” (Hebreus 11. 1), pois, aos que anseiam por tal fato há grande recompensa (2 Tm 4.8)!

No amor daquele que vem sem demora trazer-nos novos céus e nova terra,


Cleber B. Gouveia

Pastor da IPI do Brasil na IPI do P-SUl, Ceilândia, D.F.
e IPI em Santa Rosa do Descoberto, Santo Antônio do Descoberto, GO.

08 janeiro 2009

Orai pela Paz entre os povos!


"Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um [...] para que dos dois criasse em si mesmo um novo homem, fazendo a paz [...] por intermédio da cruz, destruindo por ela a inimizade."

Efésios 2. 14a e 16b



Israel sempre foi um país assolado por guerras. Em sua história, numa grande maioria dos relatos bíblicos, esta nação conhecida no Antigo Testamento como Povo de Deus se viu oprimida, devastada, humilhada. Muitas destas guerras decorreram da infidelidade ao Senhor. Se os habitantes de Israel abandonavam a Deus, e se voltavam para os deuses estranhos, eram consequentemente "tratados" pela guerra, havia a destruição do Reino e de Jerusalém, e eram exíliados para servirem a outros reis.

É certo que o povo de Israel fora alvo do ódio decorrente de sua devoção ao único e verdadeiro Deus. Daniel é um exemplo disto, e fora jogado na fornalha e na cova dos leões por não se dobrar diante de falsos deuses. Neemias também sofreu perseguição ao tentar reconstruir Jerusalém. Houve ainda o Holocausto, um dos maiores crimes de guerra já cometidos em nosso tempo. Nisto tudo, porém, sempre houve da parte de Deus o resgate, o livramente, o perdão, e a reconstrução de Israel como nação, e toda esta história não pode ser desculpa para fazer o mesmo com outro povo, ainda que esta lhe hostil.

A guerra nunca é boa. Nela se perde muitos. Ainda mais as guerras atuais onde a ambição pelas riquezas, ou mesmo a vontade de exterminar o outro, fazem surgir verdadeiros genocídios em todo mundo, como é o caso da Chechênia e Dafur, e agora na Faixa de Gaza.

Diante de tal cenário sempre resurge o clamor do salmista que pede: "orai pela paz de Jerusalém!" (Sl 122.6), e entendo ser urgente tal atitude. Entretanto, além de precisar orar por Jerusalém, necessito orar também pela paz para as crianças, mulheres e adultos da faixa de Gaza, muitos dos quais não desejam esta guerra.

Sei que os mulçumanos extremistas não são desculpáveis e provacam retaliações de Israel. Contudo, os ataques desproporcionais atingindo criancas e famílias que fogem da guerra, ao invés de acabar com o terrorismo em Israel fomentará mais o ódio. E, olhando para os ataques dos tanques e aviões israelenses, estes parecem decorrer mais por um ódio desfarçado de "direito de defesa" que por necessidade desta contra os palestinos. Porque, se assim o fosse, onde está a necessidade de impedir ajuda humanitária, ou mesmo a saída das famílias e indivíduos que buscam refúgio?

O nosso tempo nos possibilita atingir alvos sem grandes erros. A inteligência militar e a tecnologia pode nos proporcionar ações mais objetivas, sem atingir inocentes, o que nos faz pensar: a guerra não é mais por uma necessidade de sobrevivência, visando proteger as crianças e mulheres, mas por vingança e ódio, de ambos os lados.
Por isto oro pela paz de Israel e pela dos Palestinos e Árabes em geral, e o faço de forma específica pela paz no coração. Sim, aquela paz que só Jesus pode dar (Jo 14.27), a qual advém pela fé nEle como Messias e Salvador. Ambos povos ainda não a conhecem - a não ser alguns poucos - e por isto não podem deixar de viver a máxima de "olho por olho, dente por dente". Mas, Jesus pode fazer judeus e árabes entenderem que procedem do mesmo pai, e de que a cruz também pode lhes fazer um só homem, um só povo, e viverem uma mesma paz para a vida, e esta eterna.

Posso ser taxado de ingênuo, mas não posso deixar que o meu coração se torne insensível ao sofrimento alheio, ainda que seja alguém que não compartilhe de minha fé. Que a luz do Senhor brilhe em meios as trevas do ódio e da guerra, e o amor seja o arbitro e vincúlo da paz nos corações de Judeus e de Árabes, para nossa alegria, para o bem das crianças judaicas e palestinas, e para a Glória de Deus Pai.


No amor daquele que nos aproximou nele,


Cleber B. Gouveia
Pastor da IPI em Santa Rosa do Descoberto, Goiás
e da IPI do P-Sul, Ceilândia, D.F.




07 janeiro 2009

Novas postagens

Amados e amadas no Senhor Jesus Cristo, Graça e Paz!


Peço desculpas pelo tempo sem novas mensagens. Infelizmente fiquei sem internet em minha volta para Brasília, onde hei de pastorear a IPI do P-Sul, em Ceilândia. Somente hoje consegui linha telefônica e internet. Contudo, agradeço os acessos. Isto nos faz crer de que há outro conosco em nossa caminha de fé. Orem por mim e por minha esposa, Graziela. Precisamos muito! Prometo que nesta semana teremos uma nova postagem! Não deixem de acessar!

No amor de Cristo Jesus,

Cleber B. Gouveia.

Ps.: Feliz Natal e Ano Novo atrasados!