10 dezembro 2010

O VALOR DA BÍBLIA


“Tendo vós recebido a palavra que de nós ouvistes, que é de Deus, acolhestes não como palavra de homens, e sim como, em verdade é, a palavra de Deus, a qual, com efeito, está operando eficazmente em vós, os que credes” (1Ts 2.13)

Há uma história anônima, que ilustra muito bem o valor que a Bíblia possui. Certo homem muito rico chamou, no dia de seu aniversário, todos os seus criados. Colocou-os a sua frente: o motorista, o jardineiro, a cozinheira, a arrumadeira e o contínuo. Disse-lhes que ao invés de receber ele gostaria de dar um presente a cada um deles. Então lhes perguntou:

─ O que vocês preferem? Esta Bíblia ou este valor em dinheiro?

O motorista disse que gostaria de receber a Bíblia, mas como não aprendeu a ler o dinheiro lhe seria mais útil. O jardineiro afirmou que sua esposa estava muito doente e quer por isso preferia o dinheiro, em outra circunstância aceitaria, sem dúvida, a Bíblia. A cozinheira respondeu dizendo que sabia ler, mas não tinha tempo nem para folhear uma revista, por isso ficaria com o dinheiro. A arrumadeira informou que já tinha uma Bíblia e que, portanto, preferia o dinheiro. Chegou à vez do contínuo, o menino de recados. O patrão sabendo de sua necessidade se adiantou:

─ Certamente você também prefere o dinheiro para comprar um par de sapatos novos.

─ Muito obrigado pela sugestão, Senhor. De fato estou precisando muito de um calçado novo, mas vou preferir a Bíblia. Minha mãe me ensinou que a Palavra de Deus é mais desejável do que o ouro.

Ao receber a Bíblia, o menino feliz abriu-a e nisso caiu aos seus pés uma moeda de ouro. Virando as páginas do Livro Sagrado, outros valores em notas foram surgindo. Então os outros criados perceberam o erro que cometeram e envergonhados deixaram o recinto.

Hoje é o Dia da Bíblia. Esta data surgiu em 1549, na Grã-Bretanha, quando o Bispo Cranmer, incluiu no livro de orações do Rei Eduardo VI um dia especial para que a população intercedesse em favor da leitura do Livro Sagrado. A data escolhida foi o segundo domingo do Advento. No Brasil, o Dia da Bíblia passou a ser celebrado em 1850, com a chegada dos primeiros missionários evangélicos que aqui vieram semear a Palavra de Deus.

No entanto, não se descobre o valor da Bíblia apenas no segundo domingo de dezembro, mas sim abrindo-a, como fez o menino da historia e lendo-a diariamente. Para que a Bíblia tenha de fato valor ela precisa ser ouvida. Ouvimos quando dedicamos tempo para ler e meditar em suas palavras. A Bíblia também precisa ser aceita com como Palavra de Deus para nós hoje. Isso significa que ela se reveste de autoridade divina e, portanto, deve ser obedecida. E ainda, a Bíblia tem valor quando é eficiente, isto é, quando opera em nós os propósitos eternos de Deus.

Soli Deo Gloria

Rev. Ezequiel Luz

30 setembro 2010

Minha opinião sobre o Voto Cristão


Tenho pensado muito sobre as eleições deste ano. Um grupo de amigo pastores ajudou-me a pensar sobre o assunto, tanto os que comigo caminham numa direção, como os que de forma diferente caminham em outra direção. Não faço juízo sobre integridade, não faço juízo sobre os que não pensam como eu, apenas entendo que somos assim mesmo: diferentes nas posições pessoais, mas capazes de andar juntos nas questões do Reino! Aleluias sobre isto! Apesar de um velho ditado ser "cuidadoso" e exortar não discutir política, religião, e futebol, minha teimosia leva-me a insistir que devemos conversar, e, como diz a Palavra, persuadir em amor para o que for correto diante de Deus, bem como deixar-se persuadir da mesma forma para o mesmo propósito. Por isto, apesar de muito relutar, um último texto enviado por um grande amigo, de autoria de outra pessoa, persuadiu-me fazer público, em meu blog, meu poscionamento a respeito do que considero representar um voto consciente do cristão brasileiro:

1. Voto consciente não é votar somente em cristãos, sejam católicos ou protestantante de qualquer linha. Eu, pessoalmente, não defendo um Estado cristianizado, mas sim com a presença pessoas menos corruptas, mais justas. Se ser cristão ajuda o ser humano ser mais humano, amém! Creio, porem, que se a confissão de fé não tem ajudado, Deus não deixará o mundo desamparado e usará outros Ciros e Darios para fazerem a Sua vontade neste mundo! A experiência mundial mostra que se é possível ter pessoas e um país com valores universais do Reino de Deus como: Justiça, Igualdade, e etc, mesmo sem termos um Estado oficialmente cristianizado. Aliás, o país mais cristão de todos, o Vaticano, é, no mínimo, injusto e perpetuador da desigualdade até mandar parar. Ou seja, não acredito que pelo simples voto num pastor, presbítero, diácono, ou mesmo em qualquer outro "irmão em Cristo", irá mudar a nossa realidade. Vemos claramente que muitos, inclusive muitos pastores, entram para a política visando alcançar apenas seus alvos pessoais de poder, e, como todo que se deixa levar por projeto pessoal de poder humano, mostram-se corrompidos como os ímpios. Ou seja, deixam de cogitar das coisas de Deus e passam para a prática dos mesmos crimes de políticos sem temor do Senhor. Por isto, voto consciente é voto que procura distinguir entre o jutos e o injuto, pois isto sim fará diferença entre um político que faz políticas públicas de valor ou político que faz politicagem em busca de vantagens pessoais.

2. Desta forma, acredito que voto consciênte se faz quando temos clareza de que a pessoa em quem votamos, seja cristão ou não, tem no mínimo demonstrado valores e propósito iguais aos nossos. Ou seja, ela pode não ser cristã, mas, por causa de uma revelação geral de Deus, poderá ter ações que demonstrem princípios sustentadores da vida! Eu, por exemplo, não voto em quem é claramente é a favor do aborto indiscriminado. Afinal, muitos abortos são frutos de uma vida desrregada, irresponsável, e matar não é a melhor forma de resolver o "problema" adquirido na satisfação irresponsável de estímulos corporais, ou mesmo por raiva do conjuge. Assim sendo, voto consciênte é voto nas pessoas que não roubam, cuja vida não é marcada pelo engano, pelo crime, seja cristã ou não!

3. Acredito que voto consciente só pode ser dado após muito ler, ouvir e conhecer a realidade do candidato antes, durante, e após o processo eleitoral, bem como de sua vida como cidadão que cumpre suas obrigações legais diante de todos, em seu trabalho, em sua casa, e etc. Aliás, a vida no lar é fundamental para se escolher bem, pois, o princípio bíblico de bom governo começa no lar! Por isto, converse muito sobre os candidato que estão em sua lista final. Sempre há alguém que conhece mais do que nós, sem falar que quase todos os dados de nossas vidas estão
hoje disponíveis, principalmente dos homens e mulheres da vida pública, na internet. (Só tome cuidado com os e_mails mentirosos. Pesquise antes de acreditar). Se, contudo, o candidato tem problemas na justiça, então não merece meu voto! Ah, então não será possível votar? Será sim! Sou um entusiasta da esperança, e, como um bom brasileiro, não desisto muito!

4. Por fim, acredito que voto consciente de um cristão só poderá ser concebido após muita oração. Afinal, se Deus é quem permite o exercício de toda autoridade na face da terra, então não se pode votar pelo que consideramos melhor, e sim pelo que Ele nos diereciona fazer. Como diz Tiago, se queremos sabedoria na hora do voto podemos encontrar em Deus, pois Ele, além de ser o dono de toda autoridade, é dono de toda sabedoria, e esta dá de forma deliberada a quem pede com coração sincero!

No mais, o que meu coração mais anseia é: "Senhor Jesus Cristo, volte hoje, agora!!! Maranata vem Senhor Jesus, e julgue a Terra, a começar por mim, pecador!!!". Venha Senhor e inrrompa o já determinado, já consumado! Faça separação entre joio e trigo, e conclua a instauração do Reino de Deus sobre a Terra, de forma que nossa esperança não seja adiada e nem destruída por homens cada vez mais injutos, corruptos, marionetes nas mãos de Satanás, amém! Vem e livra-nos dos messianismos humanos, sejam políticos ou religiosos. Vem para guiar-nos aos lugares já preparados para os que crêem e aguardam em Teu nome. O Reino verdadeiramente de Deus, de Justiça, de igualdade, de fratenidade, de amor e de Vida Eterna, amém e amém".

Cleber B. Gouveia
Servo de Jesus Cristo.

Minha opinião sobre o Voto Cristão


Tenho pensado muito sobre as eleições deste ano. Um grupo de amigo pastores ajudou-me a pensar sobre o assunto, tanto os que comigo caminham numa direção, como os que de forma diferente caminham em outra direção. Não faço juízo sobre integridade, não faço juízo sobre os que não pensam como eu, apenas entendo que somos assim mesmo: diferentes nas posições pessoais, mas capazes de andar juntos nas questões do Reino! Aleluias sobre isto!

Apesar de um velho ditado ser "cuidadoso" e exortar não discutir política, religião, e futebol, minha teimosia leva-me a insistir que devemos conversar, e, como diz a Palavra, persuadir em amor para o que for correto diante de Deus, bem como deixar-se persuadir da mesma forma para o mesmo propósito.

Por isto, apesar de muito relutar, um último texto enviado por um grande amigo, de autoria de outra pessoa, persuadiu-me fazer público, em meu blog, meu poscionamento a respeito do que considero representar um voto consciente do cristão brasileiro:

1. Voto consciente não é votar somente em cristãos, sejam católicos ou protestantante de qualquer linha. Eu, pessoalmente, não defendo um Estado cristianizado, mas sim com a presença pessoas menos corruptas, mais justas. Se ser cristão ajuda o ser humano ser mais humano, amém! Creio, porem, que se a confissão de fé não tem ajudado, Deus não deixará o mundo desamparado e usará outros Ciros e Darios para fazerem a Sua vontade neste mundo! A experiência mundial mostra que se é possível ter pessoas e um país com valores universais do Reino de Deus como: Justiça, Igualdade, e etc, mesmo sem termos um Estado oficialmente cristianizado. Aliás, o país mais cristão de todos, o Vaticano, é, no mínimo, injusto e perpetuador da desigualdade até mandar parar. Ou seja, não acredito que pelo simples voto num pastor, presbítero, diácono, ou mesmo em qualquer outro "irmão em Cristo", irá mudar a nossa realidade. Vemos claramente que muitos, inclusive muitos pastores, entram para a política visando alcançar apenas seus alvos pessoais de poder, e, como todo que se deixa levar por projeto pessoal de poder humano, mostram-se corrompidos como os ímpios. Ou seja, deixam de cogitar das coisas de Deus e passam para a prática dos mesmos crimes de políticos sem temor do Senhor. Por isto, voto consciente é voto que procura distinguir entre o jutos e o injuto, pois isto sim fará diferença entre um político que faz políticas públicas de valor ou político que faz politicagem em busca de vantagens pessoais.

2. Desta forma, acredito que voto consciênte se faz quando temos clareza de que a pessoa em quem votamos, seja cristão ou não, tem no mínimo demonstrado valores e propósito iguais aos nossos. Ou seja, ela pode não ser cristã, mas, por causa de uma revelação geral de Deus, poderá ter ações que demonstrem princípios sustentadores da vida! Eu, por exemplo, não voto em quem é claramente é a favor do aborto indiscriminado. Afinal, muitos abortos são frutos de uma vida desrregada, irresponsável, e matar não é a melhor forma de resolver o "problema" adquirido na satisfação irresponsável de estímulos corporais, ou mesmo por raiva do conjuge. Assim sendo, voto consciênte é voto nas pessoas que não roubam, cuja vida não é marcada pelo engano, pelo crime, seja cristã ou não!

3. Acredito que voto consciente só pode ser dado após muito ler, ouvir e conhecer a realidade do candidato antes, durante, e após o processo eleitoral, bem como de sua vida como cidadão que cumpre suas obrigações legais diante de todos, em seu trabalho, em sua casa, e etc. Aliás, a vida no lar é fundamental para se escolher bem, pois, o princípio bíblico de bom governo começa no lar! Por isto, converse muito sobre os candidato que estão em sua lista final. Sempre há alguém que conhece mais do que nós, sem falar que quase todos os dados de nossas vidas estão
hoje disponíveis, principalmente dos homens e mulheres da vida pública, na internet. (Só tome cuidado com os e_mails mentirosos. Pesquise antes de acreditar). Se, contudo, o candidato tem problemas na justiça, então não merece meu voto! Ah, então não será possível votar? Será sim! Sou um entusiasta da esperança, e, como um bom brasileiro, não desisto muito!

4. Por fim, acredito que voto consciente de um cristão só poderá ser concebido após muita oração. Afinal, se Deus é quem permite o exercício de toda autoridade na face da terra, então não se pode votar pelo que consideramos melhor, e sim pelo que Ele nos diereciona fazer. Como diz Tiago, se queremos sabedoria na hora do voto podemos encontrar em Deus, pois Ele, além de ser o dono de toda autoridade, é dono de toda sabedoria, e esta dá de forma deliberada a quem pede com coração sincero!

No mais, o que meu coração mais anseia é: "Senhor Jesus Cristo, volte hoje, agora!!! Maranata vem Senhor Jesus, e julgue a Terra, a começar por mim, pecador!!!". Venha Senhor e inrrompa o já determinado, já consumado! Faça separação entre joio e trigo, e conclua a instauração do Reino de Deus sobre a Terra, de forma que nossa esperança não seja adiada e nem destruída por homens cada vez mais injutos, corruptos, marionetes nas mãos de Satanás, amém! Vem e livra-nos dos messianismos humanos, sejam políticos ou religiosos. Vem para guiar-nos aos lugares já preparados para os que crêem e aguardam em Teu nome. O Reino verdadeiramente de Deus, de Justiça, de igualdade, de fratenidade, de amor e de Vida Eterna, amém e amém".

Cleber B. Gouveia
Servo de Jesus Cristo.


24 setembro 2010

VOTO CONSCIENTE


“E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente”(Rm 12.2a)

Suspeita de tráfico de influência que derruba ministro e funcionários públicos. Detidos pela Polícia Federal governador em exercício e candidato, prefeito, vice-preito, vereadores e empresários, todos suspeitos de envolvimento em licitação fraudulenta, superfaturamento e desvio de verbas públicas. Menções a uma possível distribuição de dinheiro para governador, deputados, tribunal de justiça e ministério público. É a corrupção estendendo seus tentáculos em todos os níveis e envolvendo os poderes constituídos do Estado Brasileiro. Denuncias com vídeos, áudio e depoimentos que nos fazem estremecer.

Mas o que me assusta é descobrir que a corrupção não tem cor ideológica, político-partidária e nem religiosa. Nesse volume de denúncias dos últimos dias os envolvidos são de todos os matizes ideológicos, religiosos, agnósticos e ateus. Assusta-me também, perceber que muitos cidadãos brasileiros não manifestam a menor indignação e não pretendem avaliar melhor seu voto. “Sempre foi assim e vai continua sendo”, afirmam. Já outros se mostram tão indignados que decidem pelo voto nulo. Eu mesmo já declarei: “Vou anular o meu voto em todos os cargos”.

Mas refletindo melhor cheguei a uma conclusão. Votar por votar, sem nenhum critério me faz cúmplice de todas as irregularidades cometidas pelos políticos. Votar em branco ou anular o voto me faz covarde. Tanto o voto branco quanto o nulo não são considerados válidos. Portanto eles não alteram o resultado final da eleição, mesmo que o número de brancos e nulos seja maior do que o candidato mais votado. Pode ser encarado como uma forma de protesto. Mas é como se lavasse minhas mãos e dissesse: “Qualquer um serve” (voto branco) ou: “Nenhum serve” (voto nulo).

Faço aqui um apelo aos cristãos. Temos algo a fazer a esse respeito. Não sobrevivemos como comunidade cristã por dois mil anos nos conformando com este mundo, sendo emoldurados pelas tendências e assimilando descuidadamente as práticas desonestas do nosso tempo. Portanto temos que dar o exemplo votando com qualidade. Primeiro avaliando cuidadosamente o histórico e os compromissos dos candidatos. Assim faremos escolhas racionais e não passionais. Segundo não deixando que os eleitos se escondam atrás do mandato. Precisamos mobilizar a sociedade na formação de comitês, sem ligação partidária, para cobrar e fiscalizar periodicamente o executivo, o legislativo e também o judiciário dos municípios. Sei que esses poderes constituídos se fiscalizam mutuamente. Mas temos o direito de ser informados como cada um deles está se comportando.

Espero que esses escândalos leve ao surgimento de cristãos e cidadãos conscientes que experimentem todos os dias uma renovação mental e assim ofereçam à sociedade uma nova maneira de pensar a vida política do país.

Soli Deo Gloria

Rev. Ezequiel Luz

15 setembro 2010

POVO ELEITO, POVO DE DEUS, POVO FELIZ!

na revelação de Jesus Cristo; 8 a quem, não havendo visto, amais; no qual, não vendo agora, mas crendo, exultais com alegria indizível e cheia de glória, 9 obtendo o fim da vossa fé: a salvação da vossa alma.
1ª. Pedro 1.7b-9

Felicidade! Eis a palavra certa para definir o estado de espírito dos Cristãos! E tal verdade não pode ser negada por ninguém se a vida cristã for vista a partir da perspectiva correta: nossa eleição (1ª. Pe 1.2; 2ª. Cor 2.10-16; Ef 1.3-14 e 17-23).

Em 1ª. Pedro 1. 3-9, o apóstolo Pedro procura nos ensinar que nem mesmo o sofrimento é capaz de destruir a alegria no coração do crente. Sendo ela parte do Fruto do Espírito que os Santifica (Gl 5.22) nada, absolutamente nada, terá força para impor à vida cristã lamentos sem fim. E várias são as razões:

a) Fomos regenerados para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo (v.3);

b) Para uma herança que não pode ser corrompida, manchada, ou mesmo com o tempo perder seu valor (v.4);

c) Somos guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação a ser revelada nos últimos dias (v.5);

d) Fé que não pode ser destruída pelas provações, pois estas são como o fogo que depura o ouro, e não têm o poder de destruir, mas tão somente de tirar dela as impurezas, e torná-la autêntica, aprovada (vv.6-7);

Pedro, assim, nos afirma: vocês renasceram em Cristo para serem felizes, independente das breves provações do presente tempo. Por isto, louvem ao Senhor com intensa alegria, resistindo aos dias maus com confiança em Sua salvação (vv.5-9)! Mas entendam: a promessa é dada aos cristãos, dos quais Cristo é o Senhor, dos quais Deus torna-se Pai (v.3, Jo 1.12;).

Por fim, pergunto: você é feliz? Seu coração está cheio do gozo e da alegria do Senhor? Sua vida é uma celebração contínua a Deus mesmo em meio a lutas?

Que a nossa felicidade no Senhor seja força em meio às adversidades, e louvor, glória e honra a Jesus Cristo, e ao Seu Pai, nosso Pai, amém e amém (v.7)!

Rev. Cleber B. Gouveia

24 junho 2010

O Perdão que Vence a Culpa


“Agora, pois, já nenhuma condenação há para

os que estão em Cristo“.

( Epístola do Apostolo Paulo aos(Romanos 8.1 )

O sentimento de culpa atormenta-nos a todos, quer sejamos religiosos ou não. A maneira humana de lidar com a culpa é a expiação. Os estudiosos da “psiquê” humana asseveram que muitas doenças físicas e psíquicas, acidentes e frustrações na vida pessoal e profissional são tentativas de auto-expiação; isto é, uma forma de punição que o sofredor administra a si mesmo com o propósito de “saldar a dívida” advinda da culpa.

O moralista usa a sua religiosidade, ou código moral, a fim de reprimir a culpa. Contudo, reprimir, esconder, projetar ou negar a culpa, não resolve os tormentos com os quais sofre a mente culpada. O que se sente “pecador” e “miseravelmente e desgraçadamente” culpado, por sua vez, busca livrar-se da culpa mediante a expressão pública das suas faltas. Quase sempre, contudo, este mecanismo revela-se como uma falsa humildade ou pseudo-arrependimento, haja vista que a autocomiseração também é uma tentativa de auto-expiação.

O caminho para a solução do problema da culpa é simples! No Evangelho de Jesus Cristo, aliás, tudo é demasiadamente simples! O início da caminhada depende, contudo, da decisão humana de romper com seus mecanismos de defesa e de auto-expiação e assumir a responsabilidade pessoal pelas faltas cometidas, transgressões, erros e delitos.

Reconhecer a culpa e a insuficiência dos nossos esforços de auto-expiação é fundamental, mas não é suficiente. A Palavra de Deus ensina-nos que “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a nossa injustiça” (I João 1.9). Confessar, contudo, não é simplesmente fazer um relato das faltas, como se Deus precisasse ser informado sobre nossos atos. Afinal, Ele conhece todas as coisas (Hebreus 4.13). Confessar é acima de tudo concordar com Deus no fato de que meus erros transgridem a Sua vontade, reconhecer que sou merecedor da condenação, crer que Jesus Cristo se fez condenação em meu lugar, efetuando o pagamento da minha dívida ao levar sobre si a minha culpa, e decidir voluntariamente e prazerosamente cumprir a Sua vontade.

Não existe confissão verdadeira sem arrependimento verdadeiro. Arrependimento é o reconhecimento da culpa. É despojar-me das máscaras e das sutilezas auto-expiatórias da repressão e autocomiseração e crer na obra propiciatória de Cristo. O senso de culpa que nos leva a Deus nos revela, assim, o seu amor e o seu perdão. A confissão, fruto de sincero arrependimento, traz-nos o perdão de Deus; este, por sua vez, vence a culpa e nos traz a paz! Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo”. (Romanos 5.1)


Por isso o apóstolo Paulo, depois ter exclamado o desespero causado pela culpa (Romanos 7.21-24), escreveu: “Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo“. (Romanos 8.1)

Não obstante a obra de Deus ser perfeita, o que fora perdoado pode reter na memória a culpa pelos seus erros e fracassos! Ainda que perdoado, o cristão pode viver continuamente acuado pelas lembranças de seus erros, penalizando-se e sofrendo os danos da auto-acusação. A fé em Cristo, contudo, não apenas nos livra da condenação, mas também da acusação. “(...) se o nosso coração nos acusar, certamente Deus é maior do que o nosso coração” (I João 3.20); e ainda: “Pois, para com suas iniqüidades, usarei misericórdia e dos seus pecados jamais me lembrarei” (Hebreus 8.12).


Ezio Martins de Lima, rev.

Igreja Presbiterana Independente Central de Brasília

10 maio 2010

O Segredo do Sucesso!

O grande inventor Charles Kettering sugeriu que nós precisamos aprender a fracassar inteligentemente. Ele disse "Quando você fracassar, analise o problema e descubra o porquê, porque cada fracasso é um passo a mais para o sucesso. A única vez que você não deseja falhar é na última vez que você tentar.

Kettering deu algumas sugestões para transformar os fracassos em sucesso:

= Enfrente a derrota honestamente, nunca falsifique um sucesso.

= Explore o fracasso, não o desperdice - aprenda tudo o que você pode dele.

= Nunca use o fracasso com uma desculpa para não tentar outra vez.

A sabedoria prática do inventor tem uma aplicação incrível na nossa vida espiritual. Porque Deus está trabalhando constantemente em nós para atingir os seus objetivos.

"Porque Deus está agindo sempre em vocês para que obedeçam à vontade dele, tanto no pensamento como nas ações" (Efésios. 2:13), nós sabemos que as nossas derrotas são por um breve tempo. Nós não podemos recuperar o tempo perdido nem reparar todos os erros do passado, embora devamos procurar fazê-lo. Algumas conseqüências dos nossos pecados não podem ser eliminadas. Mas nós podemos começar tudo de novo porque temos um advogado junto a Deus - Jesus, que pagou completamente todos os nossos pecados antes mesmo do nosso nascimento.

Aprender com os nossos fracassos é a chave para o crescimento espiritual. A Bíblia nos chama a confessar os nossos pecados:Alinhar à direita

"Se confessarmos os nossos pecados a Deus, ele cumprirá a sua promessa e fará o que é justo: perdoará os nossos pecados e nos limpará de toda a maldade."(I João 1:9)

Este é o primeiro passo para transformar as nossas derrotas em sucesso.

Sucesso é o fracasso virado do avesso

Ézio M. Lima

Pastor da IPI Central de Brasília, DF.

07 maio 2010

INSTRUÇÕES PRÁTICAS PARA A VIDA CRISTÃ


...defenda a vida decente que acompanha o verdadeiro Cristianismo.” Tito 1.1 – NVI


Corromper bons costumes é uma das capacidades naturais do ser humano decaído. E o Dilúvio e da destruição de Sodoma e Gomorra mostram onde isto pode nos levar (Gn 6.5-7 e Gn 18-19).


Alguém, contudo, pode afirmar que estes dois exemplos são o extremo da corrupção humana. O certo, porém, é que não houve tempo na história do ser humano onde não houvesse a corrupção dos bons costumes, estando, tal prática, sempre ligada ou a falta, ou a deturpação, e até mesmo à indiferença para com o conhecimento do Senhor e de Sua vontade.


E é isto que Paulo procura combater nas igrejas na Ilha de Creta: a corrupção da vida cristã. Pois, além destas comunidades cristãs estarem inseridas numa cultura bastante corrompida em seus costumes, havia ainda em seu meio homens deturpadores da verdade, os quais corrompiam a fé das famílias da Igreja (Tito 1.11).


Paulo nos ensina, portanto, que a falta de uma fé correta leva ao mal proceder, desviando do Caminho de Santidade e dedicação ao Senhor tanto a jovens como a idosos, tanto a homens como a mulheres. Por isto Paulo instrui Tito que, em contraposição aos falsos mestres, defenda a vida decente que acompanha o verdadeiro Cristianismo. Por isto chama à fé e à observância da Palavra, e a uma volta à prática dos bons costumes, todos os crentes no Senhor Jesus Cristo, tanto a jovens quanto aos mais experientes, sejam homens ou mulheres.


Que sejamos nós também uma comunidade que viva uma vida segundo o verdadeiro cristianismo, segundo a crença correta, e cujo testemunho para com os de fora gere honra, glória e louvor ao nosso Deus, em Cristo Jesus, amém!


Rev. Cleber B. Gouveia

05 maio 2010

A IMPOTANCIA DA LIDERANÇA PARA A IGREJA

“Por esta causa te deixei em Creta, para que pusesses em boa ordem o que ainda não o está, e que em cada cidade estabelecesses anciãos, como já te mandei;” (Tito 1.5)


A carta de Tito, por tocar em assuntos de grande relevância para a organização da Igreja, é atualíssima, e as instruções de Paulo para aquela comunidade são para nós, Igreja de hoje, de grande valor. Assim sendo, precisamos dar ouvidos às palavras de Paulo, e entender a importância da liderança para a vida da Igreja, em especial os presbíteros, responsáveis pela ordem dentro da comunidade, pela integridade da Palavra proclamada, e por combater os falsos mestres.


Para isto, estes precisam ser irrepreensíveis em três áreas de suas vidas: familiar, social, e na comunidade. Na vida familiar, devem ser fieis no casamento, e cuidar bem da educação e espiritualidade dos filhos, de forma que estes sejam crentes e apegados a prática da Palavra do Senhor. Na vida social não devem ter vícios, nem serem irascíveis, mas sim hospitaleiros. E, na vida junto à comunidade da fé, devem ser apegados à sã doutrina revelada na Bíblia.


Sem estas características ninguém poderá ser líder na Igreja de Deus. A liderança na Igreja, portanto, não se faz de qualquer jeito. É preciso fazer com excelência, e não somente na comunidade da fé, bem como em casa e na vida social. E estas características são para todos os lideres, pois, se são exigidas para o colegiado que governa a Igreja, o serão para a liderança dos demais ministérios, uma vez que não se diminui as exigências, sendo, o exemplo dos presbíteros, referencia para os demais lideres da igreja.


Por fim, isto se faz necessário para a Igreja como um todo, e deve levar os membros liderados a viverem em obediência e respeito para com seus lideres. Por serem estes pessoas qualificadas para sua função, e escolhidos por Deus, não poderá a comunidade negligenciar tal fato, e viver em total indiferença para com a direção de Deus revelada por meio da liderança. Pelo contrário, tendo-a como espelho, os membros da Igreja de Cristo devem pautar sua busca por Deus, e o seu serviço, a partir de tal exemplo. Os líderes, por sua vez, devem pauta sua vida a partir das exigências bíblicas, de forma que não deixem jamais de inspirar na vida da comunidade a busca pela excelência no serviço no lar, na vida social, e na comunidade dos que crêem, em Cristo Jesus, amém e amém!


Rev. Cleber B. Gouveia