11 dezembro 2008

O amor nos faz ser, viver e realizar!


13:34 Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. 13:35 Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros. João 13.34-35


O texto nos diz que o Senhor Jesus dá um novo mandamento aos seus discípulos, sendo este uma nova forma de relacionamento a ser vivida como vontade de Deus aos Seus: amarem a Deus e ao próximo como a eles mesmos. Qual o princípio que nos é ensinado?

Somos chamados a viver o amor em todas as nossas relações, se quisermos ser conhecidos como cristãos.

Seja no nosso relacionamento com Deus, seja com o nosso próximo, não deve ser o ódio que gera a inimizade, nem o egoísmo que gera a distância e a solidão, nem o medo que impossibilita o conhecer e o ser conhecido, os sentimentos a regerem nossos relacionamentos.

Não! Estas coisas nos roubam a vivência plena de nossa humanidade, uma vez que impossibilitam a interdependência, tão fundamental para a existência de qualquer ciclo social, e, por isto, priva-nos de sentimentos e realidades que nos faz desenvolver saudavelmente nosso caráter.

O Senhor Jesus exortou, ordenou que os discípulos se amassem, pois, além de os ter amado, como Deus Criador que o é sabia da nossa necessidade, como seres humanos, de amar e ser amado. Ele nos fez assim. Sim! A Palavra diz: Deus é amor! (I João 1.8; 4.16), e completa: nós somos Sua imagem e semelhança (Genesis 1.26) .

Por isto o apóstolo Paulo diz a respeito de si mesmo: se não tiver amor, posso fazer toda caridade possível, e ainda assim, nada serei (I Coríntios 13). É interessante notarmos que Paulo não diz nada terei feito. Mas sim nada serei. O ser humano sem amor deixa de sê-lo, pois fora criado segundo o amor.

O Pai diz em Jeremias ao povo de Israel: com amor eterno eu te amei, (Jeremias 31.3). Em João 3.16 o evangelista diz que a morte de Jesus na cruz foi fruto de um intenso amor de Deus por nós. Jesus disse que dava a sua vida pelos seus amigos, sendo isto a prova da mais profunda forma de amor que alguém pode demonstrar. E Ele diz: ninguém tem amor maior que este (João 15.13).

Ou seja, o amor é a única forma de realizarmos algo, sendo realizados no que fazemos.

Somente quando temos por motivação o amor conseguimos servir em amor, perdoar verdadeiramente, obedecer, nos subordinar, edificar. Sem ele, nossas intenções nunca se inclinarão para o bem do outro. Por isto, a Palavra nos exorta a não devemos dever nada a ninguém a não ser o amor.

Amemos de fato! porque...

" ...o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. 4:8 Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor.
4:9 Nisto se manifesta o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos. 4:10 Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados. 4:11 Amados, se Deus assim nos amou, também nós devemos amar uns aos outros. 4:12 Ninguém jamais viu a Deus; se nos amamos uns aos outros, Deus está em nós, e em nós é perfeito o seu amor. " I João 4.8-12

Nele, onde em amor somos mais que vencedores, vivemos mais que felizes, e realizamos toda a vontade do Pai!


Cleber B. Gouveia
Pastor membro do Presbitério do Distrito Federal
Igreja Presbiteriana Independente do Brasil.

03 dezembro 2008

Pelos que conosco estão nos caminhos da vida...

E Jesus, chamando os seus discípulos, disse: Tenho compaixão da multidão, porque já está comigo há três dias, e não tem o que comer; e não quero despedi-la em jejum, para que não desfaleça no caminho. Mateus 15:32

Nestes útlimos dias tenho acompanhado com atenção as notícias que mostram o sofrimento de muitos no estado de Santa Catarina. É certo, e não podemos negar, o fato de que tal tragédia é resultado de vários fatores, dentre eles: o descaso das autoridades (tanto não investiram quanto permitiram construções irregulares à beira, e em cima dos morros); a necessidade de muitos de um lugar para morar; a falta de respeito ao meio-ambiente; e os fatores climáticos.

Entretanto, independente disto, precisamos nos mobilizar para ajudar quem precisa. Há uma multidão cheia de necessidades pelo caminho. E Igreja, como corpo de Cristo, precisa se compadecer, sentir com, e ir. Dar água, pão, reconstruir casas, e, claro, glorificar a Deus com testemunho que saia da boca e pregue a Cristo, e este crucificado.

Sim, pois, tragédia pior do que perder casas e pertences, é perder a própria vida e, mesmo salvo dos desmoronamentos, há ainda muito pecado para ser removido, e, somente o sangue de Cristo Jesus o pode fazer.

Precisamos sim, sentir a dor dos que perderam os parentes. Mas precisamos também levar o consolo que somente o Espírito Santo pode dar. E são muitos desconsolados! Basta ver os jornais nas tvs abertas.

Precisamos ajudar com dinheito! Contribua! Procure uma entidade idônea. A IPIB, igreja da qual faço parte, tem uma conta aberta para ajudar aos irmãos que sofrem, bem como, tendo fundo, outros também! Mas, cuidado! Já temos notícias de pessoa utilizando a internet para se aproveitar da situação. Por isto, contribua com prudência!

Precisamos orar ainda pelos que administrarão os fundos que estão sendo levantados para ajudar. Sim, pois sabemos que o coração humano é corrupto! Não se pode confiar nele. Por isto, orem por todos os que terão acesso ao dinheiro, e peça ao Espírito Santo que direcione todas as ações. Os desabrigados serão abençoados com sua oração.

Por fim, deixo abaixo a conta bancária caso escolha ajudar pela nossa denominação (você pode conferir a autênticidade no link http://www.ipib.org/index.asp?inc=newsread&article=919) :

Presbitério Catarinense, Caixa Econômica Federal, Agência 0424 – OP 003 – Conta Corrente 542-8

Caso tenha outros caminhos, peço: não deixe de ajudar! O vale está cheio! A multidão tem fome e sede de pão, água, solidariedade e do amor de Deus e Sua Palavra! E a reação dos cristãos não poderá ser diferente da que o seu Senhor e Salvador teve para com aqueles de seu tempo.


No amor daquele que desceu para os vales e nos ajudou,

Cleber B. Gouveia
Pastor da Igreja Presbiteriana Indenpendente do Brasil.
Presbitério do Distrito Federal.