11 março 2010

ETERNIDADE: BENÇÃO OU MALDIÇÃO?



“Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro;” (Gálatas 3:13 )

Neste último domingo, após o culto, assisti a uma reportagem especial no canal fechado Globonews sobre “A busca pela juventude eterna”. Este tinha como foco apresentar a luta da ciência pela eternidade, apresentando os caminhos que os cientistas e filósofos têm trilhado para encontrar um meio de vencer a morte.

Apesar de grande parte dos especialistas apontarem um caminho “promissor” na busca pela juventude eterna, e o desejo de obtê-la, a linha de raciocínio do programa apresentou a eternidade como sendo uma maldição. Afinal, viver eternamente seria pensar de forma egoísta e antinatural. Para corroborar com sua tese o programa citou os vampiros, seres eternizados pela maldição de sobreviverem nas trevas, e sobreviverem tão somente se tirarem a vida dos outros.

O programa, porém, errou ao não citar em nenhum momento a eternidade bíblica. Pois, se em algumas culturas e religiões a eternidade é uma maldição, para nós cristãos, não! Pelo contrário! A Eternidade está sempre ligada à vida com Deus, livre do pecado, sendo este a verdadeira maldição cuja paga é a morte (Pv 8.36, Ez 18.20, Gl 3.13 e Rm 6.23).

Para nós cristãos, portanto, a vida eterna é a Boa Dádiva, é baruk (benção), pois, ao contrário da fábula dos vampiros nós a viveremos junto ao Pai das Luzes, e não sob o domínio das trevas e do mal. Desta forma, nós, ao recebermos a Jesus Cristo como Senhor e Salvador, somos levados a deixar a maldição de lado, vivendo agora a vida abundante!

Por fim, houve ainda uma última pergunta aos entrevistados, a qual foi: “ Se houvesse uma pílula da juventude eterna, você a tomaria?”. Algumas pessoas disseram sim, outros não. Sem entrar no mérito dos motivos, o que ficou claro é que não sabiam já existir tal pílula, e que a Bíblia a chama de fé. Fé que vem como Dom pelo ouvir a palavra de Jesus (Rm 10). Fé exercida diariamente. a qual nos dá a Boa dádiva do Pai: a eterna Juventude, amém, e amém!

Rev. Cleber B. Gouveia

*Pastoral impressa no boletim da IPI do P-Sul no dia 31 de janeiro de 2010.

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