22 maio 2006

"Alegrando nas coisas comuns da vida"


Olá gente! Bem, ficamos sabado e domingo sem postar. Ainda estamos estruturando para que todos os dias tenhamos algo compartilhado aqui com vocês, mas ainda não temos como colocar novas mensagens todos os sábados e domingos, e também estamos trabalhando para que outros homens, e outras mulheres de Deus, possam estar compartilhando daquilo que Deus tem feito em suas vidas. Ah, abaixo, segue mais um texto:



Alegrei-me, sobremaneira, no Senhor porque, agora, uma vez mais, renovastes a meu favor o vosso cuidado; o qual também já tínheis antes, mas vos faltava oportunidade. Digo isto, não por causa da pobreza, porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação" Filipenses 4.10-11.


Bem, hoje gostaria de compatilhar algo que esteve em meu coração durante o fim de semana. Surgiu a partir do compartilhar da Palavra no culto dos jovens da Igreja onde estou. Durante a meditação, feita pelo irmão Uilian, fomos exortados a exercitar a nossa alegria no Senhor, passei a pensar do por quê muitas vezes "não termos" motivos para nos alegramos no Senhor. Sei que não são poucos os textos bíblicos em que somos chamados a provar da alegria no Senhor. Aliás, a Bíblia em muitos momentos nos ensina que a nossa alegria no Senhor advém da Sua alegria para conosco. Não é isto que diz o texto bíblico quando afirma haver festa no céu quando um pecador se arrepende (Lucas 15. 7 e 10)? Não é isto que vemos na parábola do pai que com alegria recebe o filho rebelde (Lucas 15)? Não há outros textos onde podemos ver o testemunho do autor bíblico nos ensinando ser a alegria no Senhor a nossa força ( Salmos 4.7; 30.11; 43.4; 45.5; 59.16, entre tantos outros)?

Não quero ser ingênuo, nem insensível. Não o sou. Sei que muitas vezes nos vemos incapazes de sorrir. Como se as circunstâncias tivessem o poder de drenar nossa alegria. Há, inclusive, uma peça infantil cujo nome é "O ladrão da alegria", a qual exemplifica bem o que estou dizendo. Contudo, tanto o pecado, quanto o diabo, ladrões da alegria, já não possuem poder sobre os que deles foram resgatados e libertos. E, aos que foram alcançados, e levados à presença de Deus, a promessa é outra: na sua presença há "alegria plena", e em sua mão direita, "delicias perpétuas" (Sl 16.11).
Não quero simplificar coisas que são complexas. Não quero negligência o sofrimento de ninguém. A dor não é algo banal. Muitas são as vezes que me pego triste. Mas também não posso cometer o erro de tornar complexo algo que é simples. Mas, o grande problema é quando olhamos paras as circuntâncias, principalmente as adversas, e não conseguimos contemplar o Senhor como aquele que está acima delas, e que por isto, tem não somente a visão do todo, problemas e soluções, como também não está alheio ao que estamos passando, seja algo bom ou ruim. Ai está a dificuldade em não conseguirmos enxergar motivos para a alegria, de não conseguirmos aprender a viver contente em toda e qualquer situação.
Por isto, creio de todo coração, que talvez o grande problema, o grande impecilho para se viver plenamente a alegria do Senhor em todo tempo, seja o fato de que, nos dias atuais, não nos satisfazemos com as coisas comuns. Não aprendemos a gozar da companhia do Senhor nas coisas simples da vida, e sempre esperamos, ou imaginamos, que nosso gozo estará contemplado somente quando Deus fizer "algo extraordinário". Não sabemos nos satisfazer com o pouco, ou seria o bastante, e assim, a nossa alegria se perde no nosso muito murmurar.
Paulo, desta forma, nos ensina algo importante, vital: no Senhor, podemos ter alegria em toda e qualquer situação!
Quando o apóstolo dos gentios diz ter aprendido estar contente em toda e qualquer situação, demonstra uma transformação do modo de ver o mundo. Os acontecimentos, bons ou ruins, não estão fora do controle de Deus. Não estamos a sós em nenhum instante, e todo respirar é dado como dadiva divina a nós. Ou seja, nenhuma circuntância de nossas vidas está fora do concentimento do Senhor. Até mesmo quando erramos, ali está o Senhor a nos exortar em amor, a amenizar as consequências, ou a fortaler nossos corações afim de tornar-nos aptos a suportá-las e superá-las. E não será isto motivo de grande alegria? Por causa desta verdae, vemos Paulo exortando aos irmão Filipenses em um outro momento com a seguinte recomendação: "Alegrai-vos no Senhor, outra vez digo: alegrai-vos!". Fp 4.4.
Meu desejo, de todo coração, é que a alegria do Senhor seja sua força. É de que possas abrir seus olhos e coração, e contemplar a boa mão do Senhor agindo a favor de sua vida em todos os momentos, ainda que tudo grite o contrário, e de que possas nisto provar a força que vem da alegria no Senhor. Assim seja nesta segunda. Assim seja nesta semana. Assim seja em todos os segundos, minutos, horas, dias, meses, anos, decadas e resto de sua, de nossas vidas.
No amor em Cristo Jesus, Cleber B. Gouveia, pr.

Um comentário:

  1. Parabéns pelo texto, rev. Cleber... acho que precisamos mesmo "aprender a exercitar" a alegria... É impressionante como gostamos de cantar a alegria e dizermos que somos alegres, mas vivermos como se estivéssemos o tempo todo "chupando limão"..Abraços, meu irmão!

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