13 junho 2007

Fazer o bem sem saber a quem, onde e quando...

"...É lícito curar nos sábados?".
Mateus 12.10b


Em Mateus 12, dos versos 9 a 14, vemos o Senhor Jesus realizar a cura de um homem de mãos ressequidas. É um momento glorioso, onde podemos ver a compaixão de Deus pelo ser humano decaído, e a clara evidência de que Ele, o Criador de toda perfeição, desejar restaurar todas as coisas ao estado natural, destruindo assim o poder corruptor do pecado.

Entendo ainda que a cura é um confronto a falta de amor encontrada nas relações dos seres humanos, uma vez que os fariseus ficaram calados diante da pergunta do Senhor se era lícito curar no sábado. Eles não se importavam com o doente, mas apenas com seus "umbigos", suas convicções, e com o domínio que impunham através do medo, nunca pelo amor.

A cura é, portanto, fruto do amor de Deus pela obra de Suas mãos, levando aos cativos, como dito em Lucas 4, a libertação do cativeiro do pecado e suas conseqüências diretas no nosso corpo, no caso, a enfermidade. Além disto, a cura é pedagógica para nós cristãos. Ao realizá-la, o Senhor Jesus Cristo nos ensina, como o fez aos fariseus, que sempre será lícito fazer o bem, não importando a quem, onde e quando.

Nunca preceitos humanos estarão acima do fazer o bem. Desta forma, aprende-se com o Senhor que, para se fazer o bem ao próximo, não há tempo certo e tempo inadequado. Haverá sempre tempo para o fazer, e este o é urgente. Podemos afirmar, assim, que a cura da mão ressequida deste homem significa que o bem deve ser feito sempre que necessário, e, como o mau se multiplica, o necessário será todo o tempo. Logo, "... é lícito, nos sábados, fazer o bem". Mateus 12.5.

O que tem sido o "sábado" em seu coração? O que o (a) tem impedido(a) de fazer o bem? Pois, como diz Tiago, na nossa omissão, ou incompreensão da vontade de Deus em Cristo Jesus - de se fazer o bem a quem de nós necessite - não somente é prejudicada a pessoa a qual seria beneficiada com nossa práxis cristã, mas nós mesmos, pois, aquele "... que sabe fazer o bem, e não o faz, comete pecado". Tg 4.17.

"Senhor, ensina-nos, a fazer o bem em todo o tempo, em nome daquele que viveu, morreu, e vive para o nosso bem, amém!".

Cleber Batista Gouveia
Pastor Auxiliar da 1a. IPI do Distrito Federal
E Capelão do Colégio Cedecap, Taguatinga, DF.

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