25 agosto 2006

Até que passem as calamidades


“Tem misericórdia de mim, ó Deus, tem misericórdia, pois em ti a minha alma se refugia; à sombra das tuas asas me abrigo, até que passem as calamidades.” (Salmo 57:1)

Todos somos afligidos por tempos difíceis. Tempos em que somos bombardeados por crises. Podem ser crises emocionais, financeiras, familiares, espirituais, profissionais... Na verdade a qualidade das crises não são importantes, o que importa é que todos os seres humanos podem ser vez outra atingidos por calamidades. Como reagir diante das calamidades? Como se posicionar quando passamos por crises? De onde buscar forças para sairmos incólumes do vendaval? Vencedores da batalha?

A Bíblia nos ensina que podemos contar com as misericórdias divinas. Deus continua fiel à sua promessa e a cada novo alvorecer, a cada novo dia, quando ainda o sol não fez luzir seus primeiros raios, suas misericórdias já se renovaram. Jeremias, o profeta, passou por momentos difíceis. Seu testemunho é que ele foi o homem que viu a aflição. Mas em meio ao caos, à confusão, aos tormentos e calamidades; fez um exercício que lhe devolveu esperança para viver. Trouxe à memória o que lhe devolveu a esperança: “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã.” (Lm. 3:22-23)

Depois, ensina-nos as Escrituras que temos refúgio e abrigo. Quando estamos num temporal, quando o brilho cintilante dos relâmpagos cortam o céu e o barulho aterrorizante dos estrondos dos trovões fazem a alma temer, devemos procurar um refúgio e um abrigo. Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na tribulação, nossa torre forte, nosso abrigo no temporal, o Senhor é a nossa rocha, o rochedo da nossa salvação, nosso escudo... Pois no dia da adversidade ele me guardará protegido em sua habitação; no seu tabernáculo me esconderá e me porá em segurança sobre um rochedo. (Sl. 27:5).

Então nos confortamos no fato de que as calamidades passam. Não perduram as lutas. Não permanecem, nem se perpetuam. Não há crise que seja irreversível. Em breve o temporal assustador cessará e haverá bonança. Então estaremos seguros e o nosso coração fortalecido. Saíremos mais fortes e mais vigorosos da crise. Não desista, não se desespere, não perca a paciência, não entre no quarto escuro da alma... Pois, em Cristo, é Tempo de Esperança... até que passem as calamidades!
Jean Douglas Gonçalves

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